Esperança

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Rugal narrando- porra! A Vivi tá sangrando,  tá sangrando muito.

FK- ela tá sangrando muito Rugal, ela desmaiou ou morreu sei lá.

Rugal- Caralho mano, fala isso não pô.

Fk- Vivi acorda, acorda aí primeira dama.

Bia- faz alguma coisa, ela não pode morrer 

Dirijo voado rumo ao hospital.

Fk- caralho mano, o que nós vai falar pro chefe parceiro, que a mulher dele morreu pô?

Rugal- olha aí mano, vê se ela tá respirando.

Fk- não sei mano parece que não tá não, fudeu Rugal! Fudeu!

Bia- ela não pode morrer! Não pode!

Fk- ela tá gelada irmão, maldito cana! Maldito polícia, porra! Porra!

Furei altos sinal vermelho, o tempo parece uma eternidade, e o hospital que é perto parece que tá longe pra caralho.

Rugal- eu só vi um tiro acertar o Guga,não vi o tiro que acertou a Vivi.

FK- foi o mesmo tiro mano, atravessou o Guga e acertou ela.

Chego no hospital, o FK pega a Vivi no colo, a barriga dela tá dura. O FK já entra gritando!

FK- ajuda aqui porra! Ajuda aqui pelo amor de Deus.

Olho o chão o rastro de sangue que ficou pra trás, o sangue da Vivi, tem muito sangue.

Funcionários do hospital aparecem rápido com a maca, o FK coloca a Vivi em cima.

FK- porra patroa! Porra!

Levam a Vivi, e não deixam ninguém de nós entrar.

Bia- é melhor vocês ir, deixa que eu resolvo aqui, eu tenho os documentos dela, daqui a pouco a polícia vai aparecer e o resto vocês já sabem.

Fk- deixa vim, tô doido, seco pra matar um polícia, um batalhão inteiro.

Rugal- vamo sair fora mano, não vai adiantar ficar aqui de cabeça quente, só vai fazer merda.

Fk- como nois vai subir aquele morro Rugal, nois vai falar o que pra mãe do Guga? Como é que nois vai encarar o Sombrio parceiro? Fala tú.

Rugal- bora FK, não foi culpa nossa o bagulho não, bora mano!

A Vivi já passou por altos bagulho, não pode morrer assim não véi, e o pivetinho pô? O Sombrio vai surtar.

Sombrio narrando- a Vivi é teimosa mano, porra! Quer sair do morro, tô ligado que ela tem as paradas dela aí,dos trampo dela na Internet, más não pode dá mole, o cuzao do jogador ainda tá vivo só esperando um vacilo, e não falta inimigo pra querer e fazer o mal.

Não quero pagar de maluco, possessivo, más toda vez que ela cruza o acesso o coração congela, não consigo fazer porra nenhuma, pensar em porra nenhuma, enquanto ela não volta eu não consigo sossegar, é foda!

O coruja chama no andar de baixo.

Coruja- e aí Sombrio!

Desço as escadas voado.

Sombrio- de qual foi mano?

Coruja- o FK e o Rugal voltaram.

Chega falta o ar.

Sombrio- Cadê minha mulher? Cadê a minha mulher porra!

O coruja abaixa a cabeça. O Rugal entra com o FK. Aponto o fuzil na cara do Rugal.

O bebê do traficante Onde histórias criam vida. Descubra agora