59) Tempo a luz de velas

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Gun acordou cedo em seu dia de folga, fez uma limpeza geral em cada minucioso ponto de sua casa, tomou um banho e a sua primeira parada antes dos meio-dia foi o mercado flutuante.

Era um local lotado de tráfego, extremamente barulhento e com uma mistura de cheiros vindos de temperos, peixes e carnes muito enjoativo. Mas tudo era tão fresco que fazer compras por ali sempre foi uma boa opção para pessoas que realmente buscavam o máximo de sabor em seus pratos. Portanto, por mais que Atthaphan não gostasse de ficar em um barco sob o sol quente, em um local lotado de pessoas, sendo parte delas turistas que sequer pretendiam comprar alguma coisa, o seu incentivo para fazer isso valia pena.

— Ei, Gun! - E para a surpresa do universo, um colega de trabalho conhecido estava passando em outro barco ao lado do seu, com a diferença que o de Phunsawat era compartilhado.

— Papang? Você tem um barco?

— Eu aluguei por trinta minutos. O que faz aqui?

— Ah... - Gun olhou para a quantidade absurda de sacolas a sua volta e sorriu: - Fazendo compras.

— Quanta comida, pretende preparar um banquete?

— Eu não pretendo comer sozinho.

— Tem um encontro?

Phunsawat ficou em silêncio, se questionando se deveria ou não ser parcialmente sincero:
— Algo assim.

— Engraçado, perguntei para o Off se ele tinha compromisso hoje e ele disse que ia te ver.

Gun engasgou com a própria saliva, massageando sua garganta com o cenho franzido:
— E-Ele disse?

Papang abriu um sorriso aberto de ponta a ponta:
— Não, eu só queria ver a sua reação. Não encontrei com ele hoje.

"Merda" — Gun sorriu amarelo, ele foi treinado para fugir de situações que lhe entregavam, mas dessa vez seu próprio rosto não colaborava.

— Bom, isso faz mais sentido, porque eu também não vou encontrá-lo hoje. É o meu dia de folga e P'Off faz parte do meu trabalho.

Papang continuava sorrindo, aquele sorriso travesso que não acreditaria em nada que Gun dissesse a partir daquele momento.

— Um bom encontro para você, Gun. Espero que consiga dar muitos beijinhos. - Falou enquanto gesticulava com as mãos, apressando seu barco, deixando um Phunsawat envergonhado para trás.

Verduras frescas bem aqui! - A mulher gritava, e Gun balançou o sino pedindo para que a navegação parasse.

— Bom dia, querido. O que você deseja? Tenho muito o que oferecer, desde raízes à legumes e verduras, todas frescas e sem agrotóxicos.

— O que me recomenda?

— Rúcula, Amaranto, Agrião...

— Ah! - Atthaphan negou com a cabeça: - São muito amargas, preciso de algo mais leve.

— Se você gosta de coisas adocicadas recomendo cenouras, erva-doce, beterraba e as nossas pequenas abóboras.

— Certo, então me dê três cenouras, uma beterraba e duas abóboras.

Ela sorriu e acenou, pesando e entregando à Phunsawat, que pagou e recolheu as sacolas. Quando chegou ao cais, ele segurava tantas compras que seus braços doíam, mesmo assim, ele caminhou até seu carro e colocou-as no banco de trás, voltando para a casa afim de começar seu trabalho. A primeira coisa que fez foi limpar cada um dos alimentos que comprou, em seguida, o próximo passo de sua receita foi ligar para a sua fonte mais confiável.

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