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olympea ampelakiotis

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olympea ampelakiotis

O DESPERTAR
' capítulo 000

O sangue retornando a bombear, o ar enchendo completamente os pulmões após tanto tempo, sua vulva de respiração finalmente posta para funcionar após três anos puramente congelada, seus membros mexendo-se aos poucos, igualmente a quem acordava de u...

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O sangue retornando a bombear, o ar enchendo completamente os pulmões após tanto tempo, sua vulva de respiração finalmente posta para funcionar após três anos puramente congelada, seus membros mexendo-se aos poucos, igualmente a quem acordava de um coma em filmes de cinema antigos. Uma rajada de vento cortou o rosto da garota ao seu despertar, fios de cabelos claros demais para serem castanhos e escuros demais para serem loiros, agitando-se pelo ar que correu misteriosamente na sala dourada totalmente fechada. Como engrenagens, sua mente despertava, com memórias vagas de antes de seu sono, buscava tatear onde estava.

Sentiu estar deitada em uma cama confortável e detalhada, se tivesse sido feita por um deus, Olympea chutaria que foi minuciosamente efetuada por Hefesto, seu bom sobrinho. Mas ela quis esquecer aquela possibilidade, por que se Hefesto quem fabricou o dispositivo da cama na qual estava acomodada, ele havia compactuado para se livrar dela. Olympia já vivia em um mar de coisas ruins, não queria imaginar que toda sua família se livrou dela em conjunto.

Puxando a respiração forte e ofegante levantou a parte superior de seu corpo em um pulo. Observando o lugar, seus olhos doíam pela claridade, o sol se encontrava dolorosamente com as paredes feitas de ouro dourado. Foi por segurança que ela balançou as pernas antes de erguerem, para conferir que conseguiria se manter de pé.

Sua força falhou, mas não evitou em dar seu primeiro passo. Em frente a cama que antes dormia, ela remexeu nos lençóis, o fino pano com o aroma que Hera ordenava colocar nas salas do Olimpo. Ao bater seu travesseiro fixou seus olhos verdes cristais nas engrenagens enfeitiçadas, provavelmente aquilo ajudou a mantê-la desacordada por um tempo absurdo aos humanos. Abaixou-se, batendo os joelhos no chão de porcelana, olhando por debaixo da cama, ali estavam mais engrenagens; que agora estavam batendo devagar, prontas para pararem, provavelmente interferidas pelo seu despertar.

A sala era plena e grande e no canto do ambiente, distinta de sua cama que estava no meio, uma cama semelhante se encontrava, feita de prata com detalhes tão belos quanto o ouro da sua.

ODISSEIA CELESTIAL.  ξ    PERCY JACKSONWhere stories live. Discover now