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Todos estávamos no salão aquela noite. Não era possível ouvir nada que viesse de fora caso algum confronto se iniciasse, pois a música estava muito alta e os portões estavam fechados.
" REVOLUCIONÁRIOS! REVOLUCIONÁRIOS! ELES INVADIRAM O BAILE! "
O Caos logo após estas palavras...
Naquele instante, toda a elegância e compostura foram substituídas por gritos de Ômegas assustados e Alfas enfurecidos. A melodia já não tocava mais e todos estavam apavorados.
_ Porschay! suba agora! — ouço a voz de Kim, desta vez era pesada... como uma ordem de comando.
_ O que está havendo Kim? como conseguiram entrar no baile? — pergunto enquanto subia os degraus da escada as pressas.
_ Os rebeldes revolucionários se infiltraram, como imaginei que fariam...
_Kim, eu... — o meu coração dispara quando ouço os grunhidos de alguém ferido.
_ Suba as escadas, entre nos seus aposentos e não saia de lá chay. Não abra para ninguém que não seja eu. Está me ouvindo!_ suas mãos tocam meu rosto... não consigo respirar.
Sinto vontade de gritar, pois não quero subir escada nenhuma... e também não quero me prender em meu quarto enquanto ouço o som terrível dos nossos... morrendo, sem poder fazer coisa alguma por eles.
_ Porschay! diga-me se entendeu... por favor.
_ Sim, não abrirei a porta para ninguém que não seja você kim.
Seus olhos gentis agora se separam dos meus e olham rumo a porta de entrada, e aos corpos estirados ao chão do salão. Sua espada é desembainhada enquanto me sinto ser carregado em direção ao meu "lugar seguro".
A passos largos, Mah me levou ao meu quarto e trancou a porta, juntos sentamos ao chão, bem ao lado de meu baú de roupas. Parece ridículo agora [. . . ], mas enquanto estou sentado com meus braços ao redor dos meus joelhos, com medo, lembro-me da manhã de hoje. O tecido verde continua em cima da cama.
