Capítulo Seis

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Aleksey Markovic

— Oi Collin, os meus amigos cuidaram bem de você — debocho dele, ele está com uma venda e está procurando pela origem do som.

— Quem é você, o que quer comigo, olha! Meu pai é um bilionário, ele pode dar a você tudo o que quiser, só por favor, não me mate, por favor — ele implora com lágrimas nos olhos, a venda está molhando na parte em suas lágrimas deslizam.

Mas é muito frouxo, além de brincar com a mulher dos outros, o desgraçado é uma princesa indefesa, pensasse nisso antes de brincar com a minha mulher, eu não sou um homem violento, mas não gosto que me faltem com o respeito, ele fez isso, ao provocar a minha rainha, ele se atreveu a encostar nela, como se não bastasse o facto de respirar o mesmo ar que ela.

— Collin, Collin, Collin — canto seu nome dando uma volta pelo corpo dele só para deixar ele ainda mais desesperado que nunca.

Eu não vou mata-lo tão já, eu só preciso deixar um aviso para ele e para a minha ratinha, que qualquer que chegar sequer há um metro de distância dela, que não seja uma distância necessária, vai pagar com a vida. Mas Collin não pode morrer, ele é filho de alguém importante e mesmo que eu tenha poder suficiente para acabar com a família dele, não posso me dar ao luxo de chamar muita atenção. Só preciso de um aviso de nada, não vai doer absolutamente nada.

— Por favor, eu não sei o que fiz para estar aqui, eu juro para você, se eu fiz alguma coisa que te irritou eu peço perdão, eu prometo que vou me educar, mas não me faça mal algum — o desgraçado é muito covarde, ele está chorando e implorando pela vida dele, eu nem sequer torturei ele ou coisa parecida, eu só estou falando com ele.

Ele está se cagando de medo de mim, eu vou dar uma razão para que ele realmente cague e sinta medo de mim.

— Não se preocupe Collin, você não vai morrer — falo com um sorriso nos lábios só para provocar ele.

Saio de perto deles, pego na minha maleta de ferramentas e procuro por algo que vai deixar ele com uma boa recordação desse dia. Pego na minha tesoura, ela é uma tesoura especial, ela vai deixar o corpo dele com algo que jamais vai esquecer.

— Vamos deixar uma recordação em você, que jamais vai esquecer — passo a tesoura em sua pele só pára deixar ele ainda mais assustado.

Ele começa a tremer igual a uma vara verde, não está sequer conseguindo manter a postura, é muito frouxo mesmo. Eu nem sequer fiz algo com ele e já está assim. Passo a tesoura em seus dedos um a um.

— Por favor cara, eu não fiz nada com você, eu não mereço isso, eu te imploro, não me mate, por favor — o desgraçado grita de medo, só falta ele se mijar.

Esse filho da mãe tem atormentado a vida da minha ratinha desde que ela entrou na São Petersburgo, eu não fiz nada com ele antes, porque ele não tinha extrapolado os limites com ela, mas hoje mais cedo, o desgraçado se atreveu a tocar nela, como se ela fosse alguma qualquer e não a futura senhora da Bratva.

— Sim você fez, você fez sim, com essa mão imunda, você se atreveu a pegar, se atreveu a colocar os dedos na minha rainha, e agora, você vai pagar — falo as palavras, passando as mãos em seus dedos até que finalmente chego no dedo em que ele usou para colocar sua marca na minha deusa.

Coloco a tesoura de quebrar nozes em seu dedo e aperto só um pouco para que ele saiba que vou arrancar os dedos dele.

— Não, não, não, por favor cara, não faça isso comigo, eu imploro — o desgraçado implora com lágrimas nos olhos, ele está tão desesperado por isso que não sei se amanhã vai conseguir falar.

Aperto mais um pouco a tesoura em seu dedo e o cheiro metálico logo preenche o ambiente, Porra! Depois do cheiro da minha ratinha, o cheiro de sangue é o melhor de todos.

— Sim, sim, sim, eu vou cortar seu dedo — canto de forma debochada passando o dedo para mais fundo da tesoura.

Eu aperto mais um pouco a tesoura no dedo dele, aumentando a pressão para cem por cento, ele vai se mijar com certeza. Aperto ainda mais até que encontro o osso dele. O desgraçado grita e se debate na cadeira, sem muita paciência, quebro o dedo dele de uma vez por todas, ele dá um último grito de desespero e o cheiro de urina logo preenche o ambiente. O filho da puta se mijou todo igual a uma criança, ele não conseguiu nem sequer segurar a urina, se ele fosse um espião, com toda a certeza do mundo que a agência dele estaria condenada, o desgraçado não consegue segurar nem mesmo a urina quem dirá uma informação importante.

— Aaah! Aaaah! Desgraçado, eu vou matar você — o desgraçado grita de desespero e o sangue sai de seu dedo como se fosse uma torneira jorando água.

— Não se preocupe, você não vai morrer, talvez vá ficar um pouco traumatizado, mas nada demais, nada que deixe você com a vida condicionada — falo com um sorriso nos lábios.

Esse dedo é perfeito, é um presente mais do que perfeito para a minha ratinha, vou embrulhar e enviar para ela em uma caixa para que ela não se esqueça de mim. É claro que não vou falar que sou eu, ela vai ficar tão desesperada e assustada e no final do dia, eu estarei lá a ajudar contra o stalker louco dela. Ela vai confiar tanto em mim que não vai sequer cogitar a possibilidade do stalker dela ser eu. Eu vou fazer ela me amar, a ponto de deixar tudo para trás e se mudar para Moscovo comigo, lá ela vai conhecer quem é Aleksey Markovic de verdade.

— Recolham o dedo e conservem num ambiente seguro, ele é um presente para uma amiga — falo com um sorriso nos lábios, um sorriso de pura chacota, estou satisfeito por ter feito isso.

Eu estava precisando de um momento de adrenalina, um momento em que os meus demônios teriam um show de horror só para eles, eu não queria cometer uma chacina como da última vez, então! Essa actividade, foi algo realmente maravilhoso.

— Você não acha que foi longe demais ao cortar o dedo dele, você podia sei lá, bater nele — Ruan fala enquanto me acompanha.

Eu não acho que fui longe demais, muito pelo contrário, fui muito caridoso com ele, por não ter tirado a vida dele, eu não matei ele e nem fiz nada mais grave que isso.

— Na verdade, eu fui muito compassivo, eu não o matei e isso é motivo suficiente para que ele me agradeça de joelhos — falo com um sorriso debochado nos lábios.

Ruan apenas abana a cabeça de forma negativa e me dá espaço para que eu saia do clube. Do meu carro, eu monitoro os movimentos da minha ratinha, ela está se preparando para que venha a minha casa, ela está magnífica e porra! Esse trabalho será um verdadeiro teste a minha sanidade mental. Envio uma mensagem para ela, só para ver a reação dela.

Oi bisbilhoteira, antes que você pense que sou um stalker ou o que caralho você pensar, eu peguei seu número no grupo da turma.

Minha ratinha lê a mensagem e revira os olhos para mim, porra! Ela é mesmo malcriada, eu vou adorar adestrar ela.

O inferno é Azul [ Vol3: Série Anjos Sangrentos]Where stories live. Discover now