𝑶 𝑴𝒂𝒖 𝑹𝒆𝒔𝒔𝒖𝒓𝒈𝒊𝒅𝒐

𝐏𝐫𝐨́𝐥𝐨𝐠𝐨

O que aconteceria se o mal dos homens retornasse?

No cerne imponente do grande salão dos deuses Valirianos, onde destinos entrelaçavam-se como fios de linho, Maegor Targaryen, conhecido por seu reinado sombrio e por carregar a linhagem de seu pai, sendo um alfa lúpus, enfrentou uma oportunidade única após sua traição e morte.

Os deuses, cientes da necessidade de Maegor na Dinastia Targaryen e temendo o fim de suas amadas criações, selaram um acordo que muitos considerariam uma loucura. Mas para eles, deuses acima dos caprichos mortais, pouco importava a opinião dos homens.

- Uma segunda chance? - o riso de Maegor desafiou a sombra perante ele.

- Exato, mas você não seria mais você. - a voz ecoou, penetrando cada canto do salão.

- E quem eu seria se não eu? - Maegor questionou com tom de desdém.

- Uma criança cuja glória foi roubada. - uma voz diferente ressoou. - Minha menina, uma criança moldada por mim.

- Uma mulher? Você quer que eu retorne no corpo de uma mulher? Só falta ela ser uma ômega. - Maegor ironizou, desdenhando da proposta divina, enquanto impregnava seu fenômeno no salão.

- Acho que não entendeu, nós não estamos te dando uma escolha. - a mesma voz do início se pronunciou. - Você é nossa única chance.

- E outra dádiva lhe será dada. - a voz ressoando novamente.

Num instante, Maegor foi envolvido por chamas que não queimavam, mas acariciavam sua essência. Ao invés de sentir dor ou desespero, ele experimentou uma sensação de paz, como se estivesse sendo abraçado por sua mãe, Visenya. Seus olhos se fecharam para a escuridão, apenas para se abrir nos olhos de Rhaenyra.

Rhaenyra, agora portadora da alma sombria de Maegor, tornou-se o epicentro de uma trama traçada pelos deuses. A segunda chance, um pacto inescapável, desencadeou eventos que testariam os limites do reino. A sombra do passado, personificada, lançou-se sobre Westeros. A escolha divina entre glória e destruição marcava o destino dos Sete Reinos.