𝐂𝐚𝐩í𝐭𝐮𝐥𝐨 𝟎𝟎𝟐

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105 DCNarrador

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105 DC
Narrador

Rhaenyra avançava com passos pesados em direção aos aposentos de seu pai. Ao alcançar as portas, adentrou sem bater, surpreendendo-o enquanto desfrutava de seu chá.

- Rhaenyra, já lhe disse várias vezes que deve bater antes de entrar. - o alfa tentou manter a calma, sua voz firme denotando autoridade.

- Por que tenho que ter aula com ela? - disparou a princesa, sua postura exalava agressividade.

O rei soltou um suspiro antes de continuar: - Já discutimos sobre isso; nenhuma septã quer lhe dar aula, Alicent se ofereceu de bom grado.

- É pode ter certeza que ela é uma oferecida. - Rhaenyra proferia de maneira debochada, seu sarcasmo transbordando em cada palavra.

- Rhaenyra! - seu pai a repreendeu, sua voz carregada de desaprovação. - Graças ao Lord Mão, Alicent recebeu uma ótima educação sobre a Fé dos Sete. Espero que não me envergonhe na frente da filha de um amigo tão querido. - o rei encerrou a discussão com firmeza.

- Que seja! - Rhaenyra respondeu no mesmo tom, sua teimosia não cedendo diante da autoridade paterna.

Antes de sair, a princesa fez questão de derrubar uma imagem dos Sete.

Caminhando pelo corredor, Rhaenyra murmurava insultos, sem prestar atenção à sua volta, sua indignação evidente em cada passo.

- Que droga. - a princesa disse ao colidir com alguém e cair ao chão, sua frustração transparecendo em sua expressão.

- Nyra, deve olhar por onde anda. - Rhaegar se pronunciou, estendendo a mão à mais nova com gentileza. - E que linguajar é esse?

- Não enche. - Rhaenyra respondeu, recusando a ajuda do mais velho, sua teimosia não permitindo demonstrações de fraqueza.

- Esse temperamento não te levará a lugar nenhum. - o príncipe disse com humor.

- É aí que você se engana, querido tio. - ela retrucou antes de seguir seu caminho.

- Essa criança. - o ômega comentou enquanto observava a mais nova se afastar.

Rhaenyra tomou o caminho até os aposentos de sua mãe, a rainha Aemma, uma sensação de apreensão a envolveu. Ela sabia que a saúde da rainha estava debilitada, especialmente durante essa gestação delicada, uma das poucas que Aemma havia conseguido segurar por tanto tempo.

Ao adentrar o quarto, o aroma doentio de ervas e chás invadiu suas narinas, fazendo-a recordar dos dias sombrios como Maegor, quando uma de suas esposas constantemente tomava chás semelhantes e pouco tempo depois sofria abortos. Um arrepio percorreu sua espinha, mas ela forçou-se a manter a compostura.

𝑶 𝑴𝒂𝒖 𝑹𝒆𝒔𝒔𝒖𝒓𝒈𝒊𝒅𝒐Where stories live. Discover now