𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝟗

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𝕬𝖒𝖇𝖊𝖗

o carro estava estacionando na garagem, comecei a ficar eufórica por conta do nervosismo, sentia que iria surtar a qualquer momento.

e se eu tentasse fugir?

olhei em volta, diversos seguranças cercavam a sua casa, ele era um homem previnido, cada vez eu conseguia perceber mais que sua inteligência ultrapassava em disparada a de Ryder.

Ryder...
merda, eu me sentia um lixo.
era tão difícil acreditar que escutei aquelas palavras saindo de sua boca.
foi como uma faca perfurando meu peito.

Kaleb abriu a porta do carro, me apressei em abrir a minha, tentava manter distância dele, esperava ele passar para conseguir ficar alguns metros atrás.
ele pareceu notar, soltou um riso fraco, parecendo achar graça em ver o medo que eu estava sentindo.

ele abriu a porta, entrando.
entrei em seguida, fechando a porta, se ele fosse me matar, esperava que não fosse na frente de todos, assim seria menos humilhante.
andei um pouco até a sala, Kaleb havia parado ao lado do sofá.
continuei a alguns metros de distância, até que ele falou algo, mas sem olhar para trás.

-venha aqui. (ele disse tirando sua camisa)

pude ver uma tatuagem de corvo que cobria uma boa parte de suas costas, era linda.
combinava com as tatuagens que ele tinha no braço e no pescoço.

ok, talvez se eu fosse compreensiva e obedecesse ele, teria pena de mim e me mataria de uma maneira menos dolorida.

me aproximei.

-Kaleb, você entendeu tudo errado- (eu estava chegando perto dele, quando ele virou de uma vez para trás, me acertando um soco no rosto, cai no chão de imediato)

coloquei a mão no meu nariz, vendo o sangue escorrer entre meus dedos.

-para de mentir, porra! (ele grunhiu irritado, me chutando no estômago) -fala a verdade uma vez na sua vida, sua vagabunda de merda.

arfei em busca de ar, ele entrelaçou meus cabelos em sua mão, me puxando para cima novamente.

-VAI, FALA! QUAL ERA O SEU PLANO, FILHA DA PUTA? (ele gritou no meu rosto, sacando sua arma e a pressionando na minha garganta)

nossos olhares se encontraram, era como se Kaleb houvesse sido substituído por outra pessoa, seu olhar era frio e assustador, sua postura era rígida e sua voz me fazia querer chorar.

-você... você é burro? (eu indaguei irritada, que se dane, eu já morreria de qualquer forma) -o plano é óbvio (arfei cansada) -destruir sua máfia suja de dentro para fora.

outro soco me atingiu, só que dessa vez ele não soltou meus cabelos, então, depois veio o segundo, o terceiro, até que eu não conseguisse mais contar.

quando suas mãos me soltaram, cai no chão.
sentia meu rosto inteiro dormente.

ele se abaixou, pressionando a arma na minha perna, e então...

atirou.

comecei a gritar em desespero, era uma dor alucinante, sentia que iria desmaiar a qualquer momento.
ele segurou meus cabelos, enfiando a arma dentro da minha boca, era agora, ele me mataria.

Entre máfiasWhere stories live. Discover now