Capítulo 42 | Pesadelo

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" Pesadelos podem ser um disco repetitivo de algo que te marcou profundamente

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" Pesadelos podem ser um disco repetitivo de algo que te marcou profundamente. Como sonhos que acreditamos se janelas para vida"

RubyRoyall

Olho pelo restaurante e pelo lado de fora da janela e vejo alguém familiar como duas silhuetas as máscaras escura. Meu corpo gela e sinto as minhas mãos começarem a soar. Parece que não tem ar. Olho de novo e não vejo mais ninguém como um pesadelo que me acompanha. Mas vem na minha cabeça o lugar fechado eu tentando respirar e pedindo para ele me tirar de lá, os outros, as corridas, o sangue e o fogo. Saio de perto do Matteo e da Emy. Vejo Jasmim voltando do escritório do Xavier com um caderno nas mãos. Nathan está preso e o Yekun afastado é ela…

— Apollyon, você não está bem aconteceu algo? —  torno a olhar para o lado de fora. — Quer que..

— Tem como sairmos daqui, eu só quero você —  Puxo o ar com mais dificuldade ela é a única pessoa que eu não quero que eles saibam que ela existe. Tento disfarçar que não estou tendo uma crise de pânico com essa sensação de estar fora do corpo. Saímos do restaurante sem avisar os outros. Escoro no carro.

— Me dá a chave. — Jasmim me pede a chave do carro que tiro do bolso e jogo para ela. Entrei no carro começo a esfregar a mão na roupa.

Jasmim dirige até em casa. Subi as escadas e fui em direção ao banheiro, tirei as roupas para ver se ameniza um pouco da crise e da lembrança.

— Apollyon, você está melhor?— Jasmim bate na porta com força. Eu sei que ela já me viu tendo uma crise de claustrofobia mas não uma de pânico não uma por causa dela, uma crise que faz anos que não tenho que achei que nunca mais sentiria mas só de pensar que algo pode…

— Apollyon sério tem como você falar algo.— ela bate na porta.

Deixo a água cair na minha cabeça, fico um alguns minutos e fecho o olho.

" Apollyon, você não entendeu que você faz parte de tudo isso. E você ama essa adrenalina" — o sangue nas minhas mãos as faixas brancas se tornando vermelha. Abro o olho novamente.

Fecho o chuveiro e me enrolo em uma toalha. Saio do banheiro e vejo ela encostada na parede. Claro que ela não iria embora, tem esse maldito acordo. Passo por ela e vou em direção ao meu quarto e ela me segue. Ela se vira quando vou tirar a toalha com tudo  para vestir uma roupa, sinto o meu corpo se recuperando o fogo, cigarro e socos as lutas a vida que eu tinha.

— O que aconteceu com você?— Não falo nada e escuto ela sair do quarto.

Estou descendo as escadas e vejo Jasmim brincando com o Cérbero e vou na direção da cozinha e pego um copo de água . E tem uma chaleira no fogo ela vem e pega uma xícara e olho para ela sem entender e pega a xícara e estica na minha direção e ela pega uma. Ela corta o silêncio.

Alma | Bad boy Doberman Onde histórias criam vida. Descubra agora