Capítulo IV

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A felicidade pode ser encontrada mesmo nas horas mais difíceis, se você se lembrar de acender a luz.

- Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban

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No capítulo anterior...

— Olá doce criança... — Ouço uma voz que parecia estar cantando uma melodia, tento tirar Tânatos de meus olhos mas ele apenas se enrosca mais em meu cabelo indicando para que eu não faça nada.

Fique agora com o capítulo de hoje...

Minha respiração trava e consigo sentir um vento fraco soprar entre as folhas das árvores, meu corpo se arrepia e uma mão gelada encosta em meu ombro, mesmo não conseguindo enxergar nada consigo perceber que era uma mulher pela espessura de sua mão,eu não pensei que aquele simples toque faria com que todo o meu corpo doesse me fazendo lembrar que eu ainda estava machucada e agora, no meio de uma floresta onde eu não reconheço nada.

Minha camiseta estava bem rasgada e meia grudenta pelo sangue, meu cabelo estava solto e com uma cobra enrolada nele e meus pés estavam descalços e agora percebo o quão péssima foi está ideia.

— O que uma criança tão machucada pela vida está fazendo no meio de uma floresta e em frente a minha casa. — Sua voz era doce e melodiosa.

— Me desculpe, eu juro que não queria incomodar... Eu posso ir embora agora mesmo.

— E por que eu pediria para que você fosse embora? Não acho que ficaria com a consciência limpa sendo que deixei uma criança machucada sair andando sem rumo algum por uma floresta tão perigosa durante a noite. — Mesmo que eu devesse ter medo de uma voz bonita no meio da floresta eu acabei me sentindo acolhida.

Por que eu estava confiando tanto nesta mulher? Eu nem sei quer a conheço para saber se ela não vai tentar nada contra mim, mas eu também estou cansada e se ela realmente for fazer algo comigo a única coisa que me resta esperar é para que eu morra de uma vez. O meu corpo já está bem danificado pelo que Alfonso fez, então caso ela decida me bater também talvez eu não sobreviva.

— Vamos para dentro, aqui está frio. — A mulher que até agora não me disse o seu nome continuou com a mão em meu ombro, provavelmente com medo ou receio de acabar me causando dor se encostasse em minhas costas.

Andamos por pouquíssimo tempo e quando me dei conta estava me sentando em uma cama extremamente confortável, sinto sua mão se afastando do meu ombro e um certo medo se instala em todo o meu corpo, levo minha mão até minha orelha brincando novamente com o lóbulo dela.

— Eu preciso que você levante a blusa pra mim passar uma pomada em seus machucados. Acha que consegue? — Eu estava com medo de levantar a minha blusa e acabar doendo ainda mais, mas eu não queria irritar a única pessoa que foi legal comigo até o presente momento.

 Deuses do CaosWhere stories live. Discover now