Clarisse × Raven
Filhos proibidos já estavam quase se tornando normais já que pelo visto não dava para impedir um Deus de fazer o que ele quisesse. Era fácil até, fazia o filho e depois o jogava no mundo como se fosse lixo.
Hades foi um destes Deuse...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Chegamos em frente a uma casa que eu conhecia, apenas não me lembrava onde era, deixo que Nico bata na porta enquanto segurava firmemente a mão de Clarisse que parecia estar tão tensa quanto eu.
Me afasto da porta indo até uma pilastra de madeira, deixando minhas costas ali apertando a mão de Clarisse e a alça da mala que eu carregava.
-- Oi, Hades disse que chegariam hoje... -- Uma mulher ruiva abre a porta com um sorriso que a deixava ainda mais bonita, Nico abre um pequeno sorriso para ela enquanto se aproxima estendendo a mão para ela.
-- Não pensei que estaria aqui Perséfone, Hades não avisou sobre isso.
-- Claro que não avisou, entrem, temos que arrumar o quarto de vocês e algumas pessoas querem te ver Raven. -- Eu a encaro tentando entender o que estava acontecendo aqui até me lembrar.
Perséfone, filha de Zeus e Deméter, existem vários mitos sobre como ela e Hades se apaixonam e sobre o sequestro. Nunca soube se era realmente verdade, não me importo também.
-- Essa é a madrasta de vocês? -- Clarisse pergunta baixinho e eu apenas concordo com a cabeça. -- Ela é linda.
Ignoro o que ela fala e entrei na casa segurando a mão da cacheada, como Nico estava na frente apenas sigo ele enquanto Perséfone apresentava a casa.
-- Aqui é o quarto da Clarisse e o do lado é o da Raven, como Hades disse que vocês três são muito grudados a porta da frente é a do quarto do Nico. -- Fala apontando para cada porta sendo todas iguais. -- Não sabia muito sobre vocês então todos os quartos estão na cor padrão, mas se quiserem mais tarde podemos ir até uma casa de construção comprar algumas coisas.
Abro um pequeno sorriso para a ruiva e agradeço baixinho vendo a mesma concordar com a cabeça passando a mão no meu cabelo.
Cada um vai para o seu quarto e eu também faço a mesma coisa, respirei fundo encarando as paredes e toda a mobília completamente branca. Encaro a mala que eu carregava e a deixo do lado da cama me jogando no colchão macio, suspiro me aconchegando na cama e fechei os olhos espantando a dor que começava a voltar.
-- Toc toc. -- Respirei undo encarando a porta e resmungo um entra que mais pareceu um grunhido. -- Você está acabada.
-- Minha bateria social acabou no momento em que saímos do chalé, acha que eu estaria como? -- Encaro Nico que apenas se joga do meu lado de cabeça para cima.
-- Eu adorei aqui, bem melhor do que dividir quarto com um bando de adolescente idiota... -- Clarisse entra no quarto sentando no chão do lado da cama pegando minha mão e mexendo em minha unha.
