Dizem que uma história triste sempre começa com algo tenebroso, assustador e macabro.
Foi o que aconteceu com ela. Após o suposto massacre da família Clement, nossa querida personagem se tornou uma pessoa fria, sem amor e sem sonhos. Seus sonhos fo...
—————————————————–— ❝A que corta a vida também desenha um sorriso no rosto do verdadeiro predador, que encontra beleza na dança da morte.❞
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Uma coisa que eu detesto é quando minha mãe me obriga a usar vestidos apertados que me deixam sem ar completamente. Mamãe sempre diz que devo me comportar bem, ser educada, delicada e, acima de tudo, manter uma boa postura.
São muitas regras que ela impõe. Já meu pai sempre me deixou fazer o que eu quisesse. Ele diz que não preciso seguir esses padrões rígidos por ser apenas uma adolescente.
Já fiz algumas escapadas com meu pai, eram divertidas até mamãe descobrir e surtar. Era engraçado.
Papai sempre foi gentil comigo e com meu irmão, enquanto minha mãe sempre foi mais firme. Mas sei que ela faz isso para nos dar uma boa educação e, olhando por seu ponto de vista, ela tinha razão em ser tão cuidadosa conosco.
Saio dos meus devaneios com o barulho de uma taça, era papai pedindo silêncio à mesa.
— Boa noite senhoras e senhores — todos a mesa presta atenção em papai.
— Hoje é um dia muito especial para todos, celebrar a nossa união e compromisso e vim agradecer por tudo que fizeram a minha família — papai se levanta e ergue a taça — A máfia.
— A máfia — todos dizem.
Depois de um tempo, o jantar foi servido e todos se serviram. Saí da mesa e fui para o jardim. Uma coisa que eu gostava na mansão dos Dumont era o seu jardim, repleto de rosas vermelhas.
A lua iluminava todo o céu estrelado, era uma bela visão. A mansão era grande, com um labirinto cheio de flores. Já havia estado nesse lugar algumas vezes e era fácil se perder.
Um leve barulho nas flores me faz virar a cabeça imediatamente. Sinto uma movimentação estranha atrás de mim, mas, no mesmo instante, vejo uma sombra preta no canto do meu olho.
Eu podia sentir que alguém estava aqui. Sorrio para mim mesma, me movo do lugar, acelero meus passos e corro para a frente do labirinto.
Corro, não por medo, mas para descobrir quem está atrás de mim. Os passos ficam mais próximos, então me escondo na escuridão e observo a silhueta parada no escuro.
