A pessoa do passado ficou no passado' III

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Jiang Cheng fechou seus olhos e suspirou, o sol fraco batia em sua pele através das frestas de luz do teto aonde estava abrigado, estirado sobre um sofá de varanda aproveitava com extremo êxodo uma massagem entregada pelas mãos de uma de suas servas.

As mãos delicadas e suave da mulher iam esfregando a região de seus pés e cada vez mais subiam em direção as suas coxas, o Consorte fechou seus olhos e com um sorriso presunçoso no rosto aproveitava aquela magnífica massagem benéfica.

— Pode apertar um pouco mais...

Falou quase que em um sussurro e quase de imediato seu desejo foi atendendo, a serva já estava com as mãos entrei as coxas de Jiang Cheng e apertou a carne, como este havia mandado, apenas ouvindo o suspiro imensamente satisfeito que este soltou.

Sem pudor ou vergonha alguma WanYin deixou sua cabeça penar para trás enquanto deixa um som atraente deixar seus lábios, aproveitando os apertos que recebia em sua coxa, sentindo a mão da serva cada vez mais próxima de seu pau duro.

Logo os dedos miúdos e delicados da mulher estavam em contato direto com a membro excitado do Jiang, este apertou ainda mais os olhos e mexeu as pernas por puro reflexo fazendo a serva esta praticamente entre elas... Jiang Cheng não vestia nada por baixo de seu longo manto.

— Ou eu to sendo intrometido ou você é muito sem vergonha para fazer isto em meio ao jardim.

Jiang Cheng não se deu ao trabalho de abrir os olhos quandou ouviu aquela voz, a serva obviamente se assustou e afastou suas mãos tal qual se levantou tentando ao máximo arrumar suas vestes, olhando entre os dois homens. Ela observou um gesto sutil da nova pessoa lhe dispensando e assim ela se foi, tão vermelha quanto a um tomate.

Jiang Cheng ouviu um farfalhar de roupas e o peso ao seu lado no sofá antes de finalmente abrir os olhos e encarar o sutil e atrevido rosto de seu irmão mais velho, lhe encarando com uma carranca de repreensão, logo ele, que poderia ser até pior que Jiang Cheng.

— Se veio aqui mais uma vez tentar me convencer de voltar para casa... Vou adiantar e dizer que não irei, assim você não perde seu tempo.

— Eu posso desejar apenas vir visitar meu irmão mais novo?

— Contando que não me atormente com suas lamúrias.

— Me importar com você é "lamúrias"?

Wei WuXian, o denominado irmão mais velho de Jiang Cheng, suspirou fundo, ele sabia que a muito tempo não podia mais mudar a mente do seu parente não sanguíneo, mas seu coração de protetor não havia se acostumado ainda com isso, lhe doía imensamente aquela situação e o fato de estar de mãos atadas também.

Ele ergueu sua mão e pois abaixo do queixo de Jiang Cheng antes de encarar a marca perfeitamente desenhada dos dedos de Wen Chao no rosto do Consorte, ele mordeu os lábios em remorso e culpa, buscou um creme medicinal em sua manga e se pos a massagear a região.

Jiang Cheng se manteu todo o processo em silêncio, qualquer brecha que desse a Wei desencadearia uma série de sermão e, posteriormente, uma discussão entre os dois que acabaria numa briga e então só se veriam semanas depois.

— Não entendo como você e os tios podem ser tão orgulhosos...

— Eu entendo que o quê Wen Chao faz para mim não é nem um terço do que eu sofria abaixo daquele teto... Eu não vou voltar, eu disse que nunca mais pisaria naquele lugar.

— Não precisa ser pra lá, você pode vir morar comigo, na minha casa.

— Eu não disse para você não lamúriar? Eu não vou me divorciar, não irei embora, eu não vou! Você sabe que eu não tenho escolha

A Dama do ImperadorWhere stories live. Discover now