Destemido: VegasPete (Finalizada)

Capítulo 14

Pete

Ainda mole e sentindo os espasmos do orgasmo arrasador que Vegas, ops, que o senhor me deu, sou erguido e carregado até a cama.Graças a Deus, pois eu não sei se minhas pernas conseguiriam sustentar meu peso, parecem gelatinas.Com cuidado, me coloca no centro da cama e me olha com tanto carinho, que sinto meus olhos encherem de lágrimas.

Respiro fundo, tentando colocar meus sentimentos em ordem.É só sexo. Apenas isso.

Vegas mexe na sua mochila do mal, e tira uma corda grossa.A mera visão já faz minha respiração acelerar e antecipação correr nas minhas veias.Não sei o que me espera, só sei que quero.Eu quero absolutamente tudo com este homem.

- O que achou do plug, moreno?

Ahh? Ah sim, o plug.

- Se eu for receber este tratamento todas as vezes que usar, pode colocar quantas vezes quiser, senhor - provoco.

Vegas dá um sorriso safado e mal-intencionado.

- Hoje vamos experimentar a corda, é importante que você esteja familiarizado com outras coisas, antes de irmos para o clube.Gesticulo que sim, pois minha garganta está seca, de repente.

- Qual sua palavra de segurança? - pergunta próximo do meu ouvido.

- Picles, senhor.

- Muito bem, Pete . Vou te amarrar. Não estará apertado a ponto de machucar. A ideia é restringir seus movimentos.

- Sem algemas hoje?

- Hoje quero ver minha corda marcando seu corpo delicioso.

- Tudo que quiser, senhor - digo, encorajada pelo seu olhar faminto.

Vegas me vira de bruços, braços alinhados junto ao meu corpo.Amarra meus tornozelos juntos e então meus pulsos são logo ligados à corda dos tornozelos.Não consigo mexer os braços ou as pernas.Não sinto medo, apenas tesão.A expectativa do seu próximo movimento me inflama.Quero olhar ao redor, ver o que está pegando na mochila, mas não consigo.

Vegas se aproxima com outro pedaço de corda. Amarra uma espécie de gancho nela, lembra aqueles usados em açougues, só que no final há uma pequena bola.Sem desviar o olhar do meu, passa o lubrificante na bola e então abre minha bunda, lambuzando-a com o líquido gelado.

Prendo a respiração ao sentir seus dedos me tocando, um dedo, dois dedos. Mordo os lábios, sentindo seu toque e então a bola é empurrada no meu cu e gemo com a invasão.Meu pau lateja e nem começamos.A outra ponta da corda é amarrada no meu cabelo, de forma que ao mexer minha cabeça, sinto a bola de aço mexendo.

Misericórdia.

Quando acho que ele acabou, volta a mexer na mochila e puxa um vibrador comprido, que lembra um microfone pelo seu formato diferente.

- Tão molhado, morno - rosna Vegas ao passar os dedos pela cabeça do meu pau.

Remexo-me contra seu toque.Tão bom...

Sinto seus dedos erguendo meu pau e ele posiciona o vibrador ali, sobre minhas bolas.

Que Deus me ajude.

O treco começa a vibrar exatamente no meu ponto já sensível pelas suas lambidas.Respiro fundo, tentando assimilar todos os estímulos.
Não sei quanto tempo vou durar.Vegas para em frente ao meu rosto, o pau grosso e comprido, praticamente, me encarando.

- Gosta do que vê, moreno? - pergunta, batendo punheta perto da minha boca.

Isso é tortura.

- Sim - gemo, tentando esticar o rosto para roçar meus lábios no seu cacete.O movimento só faz a bola mexer no meu rabo e meu saco roçar ainda mais no vibrador.