SUFOCO

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ANNA.

Puta merda a humilhação que passei no ônibus, me fez odiar ainda mais aqueles quatro, o motorista me fez descer a alguns pontos a frente, pois estava sem o dinheiro da passagem, agora estou andando a mais de duas horas e ainda não cheguei na minha...

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Puta merda a humilhação que passei no ônibus, me fez odiar ainda mais aqueles quatro, o motorista me fez descer a alguns pontos a frente, pois estava sem o dinheiro da passagem, agora estou andando a mais de duas horas e ainda não cheguei na minha casa, e o ódio que sentia por aqueles só aumentou.

E aquela mulher que me fez ficar nessa situação doida, agora aqueles quatro acham que roubei o dinheiro deles e agora vão me perseguir.

Que burra hein Anna esquecer a bolsa, eu me repreendia em pensamento, fiquei muito furiosa comigo mesmo, meus documentos estavam lá e o cartão de visitas da prisão onde minha mãe estava, também estava la e eu preciso ver ela esse final de semana, e  nem sei como.

Minha mãe estava presa a quase um ano, e tudo foi por minha causa e eu não posso simplesmente abandona la no dia de visitas por causa desses malucos.

  Cheguei na entrada da favela em Paraisopolis onde eu morava, e ja não sentia as minhas pernas, entrei no bar do Saulo e me sentei.

        — Que isso menina, ta morrendo!— Sassa se aproximou com seu jeito de rebolar mais que andar e balançando seus cabelos curtos e cacheados.

     Eu e Saulo estudamos juntos acho que desde a creche, ele era meu melhor amigo. Sassa abriu esse bar tem apenas a alguns meses e ja era  dos mais cheios de Paraisopolis, no final de semana então lotava.

       — Se eu te contar o que me aconteceu,  não vai acreditar, nem eu acredito!— eu falei me reencostando na cadeira.

   
        — Vai fala logo, não me esconder nada! — ele falou se sentando na cadeira a minha frente.

        —Primeiro me deixa tomar um banho e me empresta uma roupa, estou mijada não é muito mais estou!— falei e Saulo riu.

          — Como assim mijada Anninha, mijou na calça porque, ta idosa ja não consegue segurar  xixi?

         — Não é isso, eu mijei em um cara maluco ai!— falei me levantando e subindo para o andar de cima onde era a casa dele.

         — Eu ja ouvi falar desse tipo de fetiche é bizarro, não sabia que curtia essas coisa, virou puta agora é Anninha?

    Sassa ria feito bobo, ele era um ruivo alto, com corpo magro mas definido, era assumidamente gay, e gostava de roupas bem colodas, caídas para o feminino, ele adorava se arrumar.

          — Que fetiche o que, mijei nele porque não queria me soltar!— falei indo para o banheiro.

            — Como assim, conta essa história direito!— Saulo falou.

             — Eu conheci quatro homens louco de pedra hoje! E mijei em um dele... espera, essa explicação ficou pior, eu não transei com eles... Só mijei em um... ai que saco!— eu acabei rindo de mim mesma, como vou explicar isso.

             — Vai toma banho e me conta!— Saulo falou rindo também e me deu uma roupa sua.

     Fui para o banheiro e contei tudo o que aconteceu e Saulo ria sem parar.

           — Por quinze mil por mês Anninha eu dava meu leite, minha xota pena que não tenho e dava o rabo também isso eu dou mesmo!— Sassa falou.

           — Eles são quatro homens enormes, Sassa e assustadores e qual maluco quer pagar para tomar leite de uma mulher, eu hein!

           — Tem muitos caras que gostam disso, é um fetiche e ja conheci alguns que tem esse fetiche! A ex do meu irmão disse que ele tem esse fetiche,  ela terminou com ele por causa disso, ficava mamando nela sem ela ter leite e ela achou esquisito! Não conta pra ninguém ou o Coringa, me mata!

     Saulo falou, Coringa  era o vulgo do irmão mais velho dele o Vitor, ele era o dono da favela e era outro ruivo mais alto e bem mais forte que Saulo, e cheio de tatuagem, ele era assustador de cara mas era muito divertido, Vitor era o dono do morro e tinha muito respeito até com os rivais.

     Era esquisito esse negócio de ter alguém adulto mamando em mim, mas me deixou curiosa e vou pesquisar mais sobre isso, agora precisava ver como reaver meus documentos, tenho certeza que aqueles quatro bilionarios riquinhos, nunca vão por os pés na favela, só para virem atrás de mim, teria que abrir um b.o e pedir a segunda via de tudo e o dinheiro para isso, onde eu vou arrumar.

       — Sassa aquela boate do centro do seu irmão ainda precisa de dançarina,  preciso de grana, por mais que o Vitor não cobre o aluguel da casa dele que eu moro, preciso de grana para mandar as coisas para minha mãe e me manter aqui, ainda mais com os materiais da faculdade tão caro.

        — Eu acho que sim, mesmo senão precisasse o Vitor te colocava la né, aliás ele nem te deixaria trabalhar e te bancária!

         — Sai fora, ser uma das putas do seu irmão, não! Além do mais ele é como um irmão para mim!

         — Mas você não é para ele, Coringa sempre deixa claro que a única que ele casaria na favela é você e se ele souber que é uma vaca leiteira ainda ele surta!— Saulo riu alto.

           — Vaca leiteira é seu rabo, abusada!— eu falei rindo também.

       Coloquei a roupa de piriguete do Sassa, ele só tem roupas de puta.

      Quando saímos e voltamos para o bar, Vitor e seus soldados de confiança que sempre estavam com ele, ele sorriu ao me ver.

        — E ai Anninha, de boa, conseguiu o trampo la que ia ver?— Vitor falou.

        — Não!— eu falei e Vitor ficava olhando direto para o meu corpo pousando sempre mais nos meus seios.

        — Beleza, Anninha, se precisar eu te ajudo pô, sem nada em troca, tipo cê tu quiser nois casa agora, mas senão te ajudo na boa, baixinha!— Vitor falou.

         — Não quero nada de graça, me deixa dançar la na sua boate, mas eu não vou ser puta não, só dançar mesmo!— eu falei e vi um largo sorriso se formar nos labios de Vitor.

        — De boa, a hora que quiser baixinha, e ninguém toca em você, nem fodendo!— ele falou e eu revirei os olhos.

       — Posso começar hoje, eu preciso de dinheiro urgente?— falei mas ainda me sentia péssima por ter que trabalhar mostrando meu corpo para homens praticamente se masturbarem, era meio degradante e me fazia me sentir péssima, mas estou no fundo do poço e preciso fazer isso.

         — Claro pede pra putinha do meu irmão te ensinar algumas coisas e será muito bem recebida la, não se preocupe, você é minha protegida, Anninha!

     Conversei um pouco com eles e subi o morro até minha casa, tenho muito o que fazer, esquecer os quatro doidos era uma delas, não saia da minha cabeça aqueles quatro malucos, mas que são extremamente lindos isso são e sei la o jeito que mamaram em mim, foi até fofo, tão desesperados por isso, pareciam gostar tanto.

     Ta maluca Anna, são uns doidos!, eu me força a pensar em outra coisa, nunca mais veria aqueles malucos mesmo, tomara que aquela mulher apareça e devolva o dinheiro deles, ela foi muito safada pegando o dinheiro e saindo, e eu estava no lugar errado na hora errada, essas coisas só acontecem comigo mesmo.

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Espero que estejam curtindo a história!

Ajudem a autora deem uma estrelinha e comentem!

BOA LEITURA!!!

APENAS NOSSAWhere stories live. Discover now