Os irmãos Lambertt estão a procura de uma mulher que possa suprir o fetiche em comum entre eles. Anna esta no lugar errado na hora errada, e assim que cruza o caminho dos irmãos Lambertt, eles só querem ela, como Anna vai fugir deles, será que ela...
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Eu corro até Nico desesperada, eu sou estudante de medicina, eu estudei um pouco disso, mas eu não consigo reagir, Deus o Nico não, porque ele fez isso, me ajoelho perto dele, seguro seu rosto.
— Nico...
Eu choro em desespero e tiro minha camiseta imediatamente.
Rasgo ela, pego um pulso do Nico, o corte dele era profundo e sangrava muito, me deixando mais desesperada ainda, enrolo a camiseta em seu pulso e aperto o máximo que posso, faço o mesmo com o outro pulso e corro até um telefone para chamar uma ambulância, não adiantaria gritar por Nathan e Nolan, não me ouviriam.
Peço por socorro ao telefone e volto correndo até o banheiro, seguro sua cabeça deixando-a reta, meus olhos estava tão turvados por minhas lágrimas que nem enchergava direito.
— Não me deixa Nico, eu te amo!
Eu murmurava, os olhos dele estava fixo em mim, sabia que ele estava prestes a perder a consciência. Eu não sabia o que fazer, na verdade não tinha muito o que eu fazer a não ser esperar o socorro, e isso era uma tortura.
— Porque fez isso, eu te amo tanto, Nicolas, eu amo você seu desgraçado idiota, eu te amo e não vou suportar te perder — os olhos de Nico estavam se fechando aos poucos — abre os olhos amor, abre os olhos, fica comigo por favor.
Quando ele fechou os olhos e sua cabeça ficou totalmente mole, eu entrei em pânico, agora entendo porque um médico não atender um familiar, eu nem sou ainda e estou em pânico.
Eu saio correndo do banheiro, abro a porta e desço correndo as escadas, nem cogitei a ideia de ir de elevador, preciso que os meninos levem ele o mais rápido possível ao hospital.
Acho que nunca corri tanto na minha vida, nem quando estava fugindo dos Lambertt quando os conheci, passo pela portaria, gritando por Nathan, que nem uma maluca e todos me olham sem entender.
— Meu deus Anna! — Nathan correu até mim, tirando seu blaser e colocando em mim, nem me dei conta que estava só de sutiã.
— Amor, suas mãos... — Nolan segurou minhas mãos sujas com o sangue do Nico.
— O Nico, o Nico... — eu só conseguia balbuciar isso, estava apavorada e sem ar.
— Ah Deus o Nico não fez isso...
Nolan correu sem esperar por ninguém, Nathan foi logo em seguida.
Quando eu ia subir, ouço o barulho da cirene e vejo a ambulância virar na curva da esquina, logo ela parava na frente do edifício, corro até ela e levo os socorristas até o elevador e subimos até a cobertura, chegamos antes de Nathan e Nolan, levei eles até Nicolas e a médica ja foi fazer os primeiros procedimentos, eu me tremia inteira ao ver Nicolas totalmente sem cor, ele parecia não respirar.
