quinze

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antes de começar esse capítulo, gostaria de avisar que estamos na reta final. Foi avisado no cap de introdução que seria uma short fanfic.

se, por ventura, eu tiver alguma outra ideia, posso escrever uma segunda temporada ou até uma fanfic nova!

é isso, beijão. não se esqueçam de votar 🫶🏾

...

— Da pra vocês pararem de enrolar? — Cellbit grita já na porta da casa.

— A culpa não é minha que a Letícia quer trazer uma mala maior que ela, parece que vai ficar um mês caralho! — Mount exclama é eu lhe dou o dedo.

— Só tem o essencial aí dentro, tá bom?

Ignoro a reclamação dos dois na porta e adentro a casa. — Zerão mandou muito! Essa casa é linda. — Observo a enorme sala de estar com sofás azuis de couro.

— Tem quantos quartos? — Lorena para ao meu lado e pergunta.

— Acho que uns oito ou nove, a família da minha mãe era grande. Os avós dela eram em sete irmãos. — O cacheado diz, ajeitando a bolsa com o violão nas costas.

— Acho que podem subir para dividir os quartos, eu fico com o que sobrar. — Ele completa.

— Acho que a gente não tem que ficar preocupado com isso. — Calango passa o braço por cima do ombro de sua namorada, Triz. — Os casais ficam juntos e os solteiros se juntam aí...sei lá. — Ele conclui indiferente.

— E os casais que não são casais? — Carol pergunta olhando para Gou. Que carregava uma cara de confuso pela pergunta da garota.

— Eu senti a indireta. — Matt zoa no pé da escada. — Mas vou subir para encontrar um quarto, quem vai dormir comigo?

— Eu! — Luis e Guaxinin responderam ao mesmo tempo. O que me fez rir, rir muito. Rir ao ponto de ficar engasgada.

— Pu..ta que p..ariu. — Digo em meio as tosses.

— Calma caralho! — Mount começa a bater nas minhas costas e levantar meus braços.

O restante só sabia rir.

Quando minha crise de tosses passou, todos se acalmaram.

— Rir da desgraça dos outros é pecado, viu? — Tento ajeitar meu cabelo que caia sobre meu rosto.

— Não, mas o Mount socando suas costas e você não conseguindo falar foi o melhor! — Gary ainda ria.

Dou do dedo de meio pra ele com um sorriso sarcástico no rosto. — Vai a merda!

(...)

— Gabi! — Grito pela loira de dentro do banheiro.

— Oi? — Sua voz soa próxima da porta.

— Pode entrar, preciso que você amarre meu biquíni.

A loira entra, também estava de biquíni, um quadriculado. Extremamente lindo. Eu definitivamente amo mulheres.

Caralho, fui lésbica pa porra agora. Mas tudo bem! Por que eu tô pensando nisso?

A loira se aproxima de mim e pede para eu virar de costas. Solto a cordinha do biquíni assim que sinto suas mãos gélidas sobre minha pele, com toda certeza todos os pelos do meu corpo estavam arrepiados.

— Da um laço? ou um nó?

— laço. — Minha voz sai falha pela tensão - ou tesão - que invade meu peito.

A garota finaliza e deixa um beijo nos meu ombro esquerdo.

— Você ta pronta? — Me viro para ela, sorrindo.

— Aham.

E descemos juntas.

(...)

— Rafa. — Grito pelo moreno que estava um pouco longe. — Pega uma caipirinha pra mim?

Balanço o dinheiro em minha mão.

Ele vem ao meu encontro com uma cara de preguiça e volta seu caminho até o quiosque.

— Quantas você já tomou, desde que chegamos? — Bea pergunta ajeitando seu óculos de sol na cabeça.

— Umas cinco.

— E não ta bêbada?

— Pelo visto não. — Sorrio fechado a ruiva a minha frente. — Não fico bêbada fácil, eu acho.

Era por volta do meio dia, e o sol estava quente para um caralho, todo mundo sempre repondo protetor solar e bebendo água *ou cerveja, tanto faz.

As caipirinhas que eu tomei até agora não fizeram efeito, a cerveja com certeza tá contribuindo pra essa bebedeira, e ainda tem mais o resto do dia. Hoje eu saio daqui de ambulância!

— Lembra de quando a gente foi pra uma festa no início da nossa amizade e eu fui embora de ambulância? — Pergunto para Mount que digitava alguma coisa concentrado no celular, mas logo meu deus atenção.

— Mano, foi muito louco. Você brigou com umas meninas na mesa que queria pegar nossa bebida! — Ele contava em quanto apontava o dedo em minha direção.

— Barraqueira desde sempre, grazadeus. — Luis estende as mãos para o céu.

— Óbvio né, a menina tava achando que era open bar. Só porque liberamos o culer para uns amigo do gab que tavam lá. — Tenho que contar até 10 mentalmente para não me estressar com antigo ocorrido.

O dia foi passando e o sol foi indo embora. Todos já estavam bêbados, Calango dormiu na areia de cansaço pelo mar. Triz, Lorena e Gabi saíram para tirar fotos em umas pedra lá pro fim da praia. Eu, Luis, Carol e Rakin dançavamos "Olha a onda" e Gi estava nos gravando, uma gravação péssima pela sua risada que não deixava a garota parar quieta.

O restante do pessoal só conversava e de vez ou outra entravam na nossa onda de dança também, todos estamos bem animados. Primeiro dia!

— Me deu até uma fome depois dessa dançaria! — Digo pousando as mãos nos joelhos e tento regular minha respiração. — Acho que vou caçar um milho.

Mexo na minha bolsa a procura de dinheiro em nota, aqui na praia é bem mais fácil pagar em nota.

— Alguém mais quer?

Eles dizem que não, então saio a procura do tiozinho com o carrinho do milho.

— O que uma sereia dessa tá fazendo perdida na areia? — Ouço a voz da loira que tem dominado meu coração recentemente.

Rio da sua cantada, que foi péssima, e me viro pra trás com as mãos a cima dos olhos para tapar o sol.

— Que horrível! Você é brega.

— Eu sou romântica, é diferente.

— Hm, sei. — Murmúrio pra loira. — Eu to procurando alguém que venda milho, quer vir junto?

— Claro. — Ela abre um sorriso e ajeita seu shorts jeans que caia um pouco. — Qualquer oportunidade de passar um tempo com você eu to aceitando.

Coro com a sua fala e viro meu rosto pro mar a alguns metros de distância de nós.

— Eu amo o mar, sabia?

— Eu tenho é medo. — Ela diz num tom cômico, me tirando algumas leves risadas.

— Ele é lindo, e assustador. Tão grande que não se pode descobrir ele todo, tem noção disso? É maravilhoso!

Após a minha fala me viro para olhar em seu rosto novamente, Gabi me encarava com um olhar enigmático dessa vez.

— Eu amo te ouvir falar sabia?

— É bom saber que alguém não se importa com a minha tagarelice.

LIGAÇÕES; gabi cattuzzo Where stories live. Discover now