CAPÍTULO 7

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DOUGLAS

Eu olhei para aquele rapaz, sem acreditar no que eu ouvi, não era possivel, nós vimos as fotos do bebê morto, vimos o caixão do nosso filho

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Eu olhei para aquele rapaz, sem acreditar no que eu ouvi, não era possivel, nós vimos as fotos do bebê morto, vimos o caixão do nosso filho.

    — Qual o seu problema muleque, porque está inventando isso, meu filho morreu, eu vi ele morto, porque esta falando isso!— eu falei nervoso.

     — Eu não sabia de vocês até uns meses atras quando meu tio contou para mim sobre vocês e como atormentaram a minha mãe até ela se matar e nunca quiseram saber de mim, e agora eu encontro vocês, com uma menina mais nova que eu, o que é nojento e com ela gravida e vocês fazendo tudo por ela e esse bebê, enquanto eu fui largado com meus avós, sem nunca saber de vocês!

    O rapaz estava alterado e eu olhei para ele, o que esse porra de moleque estava querendo, aplicar algum tipo de golpe em nós.

      — Oi Maysa, mal saiu do hospital e ja veio correndo me ver novamente!— o doutor Gustavo, falou e eu perdi todo meu raciocínio naquele momento, mas que porra esse cara esta fazendo.

         — Como assim te ver?— eu falei puto de raiva. — Minha mulher não veio te te ver, ela precisa do seu atendimento, e não fale com ela com tanta intimidade, porra!

   Não adianta eu nem tentar, não tem como eu esconder o ciúmes que eu tenho dela, porra, ela  é minha e dos meus irmãos apenas e todos que chegam perto demais de Maysa me deixa louco.

     O idiota simplesmente me ignorou e examinou Maysa com um detalhadamento e lentidão que quase me fez surtar, não queria dar uma cena, pois Maysa iria se chatear e faria mal aos bebês. Ela ja me olhava com aqueles olhos perfeitos totalmente arregalados para mim.

     — Você esta bem mocinha, pode ir para casa e se cuidar!— ele falou, puta que pariu, quando ele ajudou a Maysa a sentar meu sangue ferveu e eu o empurrei fazendo o bater na parede com violência.

       — Não toca na minha mulher porra!— eu grunhi, Maysa me olhou nervosa, eu peguei ela no colo e encostei minha testa na dela. — Desculpa, eu te amo, delicinha!

    Maysa me abraçou e olhei para frente e não vi mais o garoto maluco, não sei se fico feliz ou irritado por não ter dado uns tapas para ele querer falar do meu passado como se me conhecesse, querer se passar por meu filho morto.

    Isso era insano, ja foi bem traumarizannte o que passamos quando tudo ocorreu, agora vem esse moleque, querendo nos aplicar um golpe com a fregilidade do nosso passado, eu não iria aceitar isso.

     Quando saímos do hospital, Dom e Dario conversavam com os policiais e o menino estava com eles, eu olhei para ele e agora analisando o menino ele lembrava Daniela e  pouco Davi, acho que era mais parecido com o Davi, os cabelos castanhos claros, um pouco compridos, a franja fazia uma curva no rosto dele, tinha os olhos castanhos bem escuros igual de Daniela, era alto mas não chegava a nossa altura eu e meus irmãos somos todos quase do mesmo tamanho.

       — Ele é o filho de vocês?

Maysa me olhou e seus olhos estavam entonando uma insegurança que quase cortou meu coração, ela desvia estar achando que o que aquele rapaz disse era verdade, não tem como, nos vimos o corpo do bebê, eu assinei o atestado de óbito, não sei o que esse garoto quer mas meu filho ele não é.

      — Não amor, não é! Não se preocupe com isso, você precisa de descanso, vamos cuidar de você e nossos bebês, que são nossos únicos filhos, esqueça isso!

   Me aproximei dela e toquei sua barriga, eu adorava sentir a barriga da minha pequena, sentir meus filhos dentro dessa barriga perfeita da minha pequena delicinha.

      — É meio difícil esquecer!

Maysa olhou em direção ao rapaz que olhava para nós dois com fúria nos olhos, via o olhar mortal dele para nós, eu me coloquei na frente da Maysa, ele não devia olhar assim para ela, mesmo que se essa loucura inventada por ele fosse verdade, Maysa nada tinha haver com isso, ele não tem que destilar ódio a ela.

  Ela é nossa mulher e a mãe dos nossos filhos e nosso passado não tem que afeta lá.

     — Qual seu problema pirralho, está olhando assim para minha mulher porque?

  Dom foi logo afrontando o menino que levou um susto, com Dom tão próximo.

      —Só fico imaginando o que leva uma menina bonita  dessas e tão nova, se relacionar com três homens ao mesmo tempo e com idade para ser pais dela, deve ser por dinheiro ou é só uma puta mesm...

    O rapaz se calou com a cabeçada que Dom deu nele, fazendo ele cair no chão e o sangue já jorrar por seu nariz.

      — Está maluco filho da puta, quem é você para falar da minha mulher assim!

    Dom estava dominado pela raiva, minha vontade era sacar a arma e dar um tiro bem na testa desse moleque.

       — Desculpa papai, por ofender a putinha de vocês...

       — Desgraçado...

   Eu sai feito um raio atrás do moleque, Maysa correu e me abraçou.

        — Pare amor, ele só está me usando para provocar vocês!

    E ele conseguiu pois Dom se jogou por cima dele e o socou, sendo contido pelos policiais presentes na ocorrência do furto e Dario.

    Houve um pequeno tumulto e conversei com os policiais, que levaram o moleque e a mulher para a delegacia, para abrirem ocorrência sobre o furto e nós fomos para casa.


    Então fomos para casa, Maysa estava em silêncio, Dom e Dario alheios ao que aquele moleque me falou, depois vou conversar com eles sem ela estar por perto, não quero preocupa-lá atoa.

      — Minha vida, ainda está chateada por causa daquela foto, eu juro que não uso essa blusa tem uns quinze anos, nem fazia ideia dessa foto,  eu amo você Maysa, não duvida disso não por favor!

Dom abraçou Maysa, ela encostou o rosto no peito dele e chorou.

       — Se esse menino for filho de vocês, vai ser o filho que tiveram com a mulher que amaram tanto, vocês vão ficar ainda mais apaixonados pela lembrança dela e esse menino vai se tornar tudo para vocês, e eu e nossos bebês onde vamos nos encaixar na vida de vocês, se a mãe dele estiver viva. Se enganaram vocês para separarem vocês dela, vocês a amam e eu serei apenas uma inconveniência para vocês!

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Espero que estejam curtindo a história!

Ajudem a autora deem uma estrelinha e comentem!

BOA LEITURA!!

NOSSA DOCE OBSESSÃO / Continuação Where stories live. Discover now