"- Você promete cuidar de mim pra sempre?- pergunta minha menininha.
Beijo sua testa.
- Para todo sempre meu amor. Eu amo você meu bebê."
Um amor pode curar tudo.
Angelique sabia muito bem disso, sabia que ela precisava de um amor, para que curasse...
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Angelique.
Era véspera de natal. E Cath estava surtando.
Pelo visto ela sempre amou essa data.
Minha menina não parou quieta um minuto essa semana. Passou vários dias decorando a casa com minha mãe.
Falando nisso, ambas não se desgrudam mais.
Antes dela acordar, resolvi fazer umas surpresinhas. Comprei vários presentes e coloquei debaixo da árvore, para que ela abra quando acordar.
Acaricio as costas da minha pequena que resmunga irritada.
- Bom dia meu bebê.- murmuro baixinho.
Ela pega o lençol e se cobre.
- Amor, já está tarde. Vamos acordar.
- Mamãe, deixa a Cath dormir.- sussurra.
Ah, já entendi tudo.
Nos últimos dias, Cath regrediu muitas vezes. Procurei a psicóloga, e ela disse que era normal. Só que minha menina deveria receber mais cuidados e atenção, que o normal, óbvio.
E é óbvio que eu dei tudo isso, não só eu, como minha família também.
- Ah, quer dizer que a minha mocinha é um bebê hoje.- digo.
- Eu não sou bebê, sou uma mocinha grande.- ela resmunga e vira pra mim com um bico enorme nos lábios.
Dou uma risada fraca me controlando pra não morder essas bochechas rosadas.
- E quantos anos essa mocinha grande tem em?- pergunto.
Cath levanta cinco dedinhos.
- Uau, você realmente é uma mocinha grande.
E sim, ela tinha me chamado de mamãe, como nas últimas vezes. Toda vez que ela me chama assim, eu surto, surto mesmo.
É muito fofa, meu Deus.
- A mamãe tem uma surpresa amor.- digo para ela.
Catherine me olha curiosa.
- Que surpresa?- fala meio embolado.
- Papai Noel passou por aqui.- digo.
Como Cath estava em sua personalidade infantil, era óbvio que ela ainda acreditava no Papai Noel.