"- Você promete cuidar de mim pra sempre?- pergunta minha menininha.
Beijo sua testa.
- Para todo sempre meu amor. Eu amo você meu bebê."
Um amor pode curar tudo.
Angelique sabia muito bem disso, sabia que ela precisava de um amor, para que curasse...
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Catherine.
Aperto minha mamãe em meus braços. Era umas cinco horas da tarde.
Nós estávamos deitadas, descansando um pouco antes da ceia de natal.
Eu estava muito ansiosa, faz anos que eu não sei o que é uma ceia de natal. Comidas típicas, aquela alegria, tudo.
Meu pai não me permitia comemorar qualquer data.
Estremeço apenas de lembrar.
- O que foi meu amor?- pergunta minha mamãe.
Eu não estava mais agindo como uma criança, não totalmente. Mas, eu amava chamar ela assim.
- Não é nada.- digo desviando meu olhar.
Angel suspira e pega no meu queixo.
- Conversa comigo meu amor.
- Eu só lembrei de como eu ficava no natal.- digo.- Era frio, e eu ficava com fome.
Sinto meus lábios tremerem.
Minha namorada me olha preocupada.
- Amor, não pensa nessas coisas, por favor.- diz.- Estamos aqui, bem, e juntas. Você tem uma família amor, pessoas que gostam de você. Vamos tornar essa data melhor, ok?
Assinto com a cabeça.
Deito minha cabeça em seu peito.
- Não quer mamar?- pergunta e eu nego.- Uau, isso é uma novidade.
- Eu quero comer bastante.- digo.
- A minha mãe está preparando várias comidas, tenho certeza.
- Eu estou muito ansiosa. A gente pode descer já?- pergunto me levantando e me sentando em seu colo.
- Não amor, você precisa tomar um banho, se arrumar e várias coisas ainda.- diz.
Faço um biquinho.
- Eu amo esse seu biquinho, mas não vai funcionar comigo.
Droga.
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