imagines do cast de lsdln

E.K - band-aid

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- Ommm, amor - você disse manhosa vendo Esteban Kukuriczka com o dedo cortado - Tadinho...

Ele tentou fingir que não estava doendo mas logo viu escorrer uma lágrima nos olhinhos dele.

- Senta ali - apontou para o banco da cozinha enquanto ele resmungava de dor.

Ele estava preparando o jantar, mais especificamente picando a cebola em um prato em vez de em uma tábua (você sempre reclamava disso).

Você deu um pulinho na sala pra trocar o disco que tocava na vitrola antiga de vocês e ouviu o grito dele.

Saiu correndo até Kuku e nossa, ele tinha se cortado até que feio. Não ao ponto de levar pro hospital, mas ainda sim feio. E de alguma forma cortou e passou o corte na cebola fazendo com que doesse ainda mais.

Ele lavou a mão e sentou no banquinho pressionando o ferimento.

Você correu até o banheiro em busca da caixinha branca de primeiros socorros e voltou até onde ele estava sentadinho.

Deu um beijo na testa dele e se sentou na cadeira ao lado da dele, só que, obviamente, de frente para Kukuriczka.

- Da aqui - puxou a mão dele pra cima da mesa e passou algodão com um liquidozinho que limpava ali.

- Ai, ai, carajo - resmungou tirando a mão dali.

- Shiu - você disse puxando a mão de volta.

- Aí, amor - ele reclamou.

- Esteban, você não me escutou....

- Eu sei, eu sei, corazón.... disculpe.

Você aproximou o rosto do dele e beijou sua boca.

- Quietinho, não tem que pedir desculpas.

- Tenho sim.... - ele fez um silêncio dramático e fechou os olhos colocando a outra mão no peito - Não vou poder dedar você, nena... por um bom tempo - cairam na gargalhada, você jogou a cabeça para trás rindo exageradamente.

Finalizou o curatico e deu um beijinho no dedo ferido e agora tampado.

- O que foi isso? - ele questionou com uma expressão falsa de confusão.

- Carinho, ué.

- Odiei - brincou fazendo uma cara fechada - Faz de novo.

E você fez.

Beijou o dedo dele, beijou a bochecha dele rindo e então a boca.

Ele fechou os olhos ao sentir sua boca novamente e abriu lentamente quando encostaram testa com testa.

- Te amo, sabia?

- Sabia - você respondeu sorrindo, sentindo a mão boa dele fazendo um carinho no seu rosto.

- Aé?

- Aham.

- Convencida.

- Mas eu sei, uai - falou com uma voz bobinha - Quem mais ia beijar seu machucadinho?

- Só você, nena. Sempre você.

E te beijou novamente.

Afastou a sua boca da dele e voltou sua atenção para os materiais espalhados no tampo da mesa.

Começou a colocar um a um na caixinha.

Sentia seu rosto aquecer pois ele te observava fixamente de lado.

- Linda.

- Que?

- Te amo.

Você fechou a caixinha e se virou para ele.

- Eu te amo - respondeu e ele te beijou de novo.

- O que acha de terminar o jantar por mim e então ser a minha sobremesa?

Você sorriu e ele sabia que aquilo significa um sim.

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