☹ Cake ☹

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"Querido vizinho que está de volta...

Oh meu Deus! Você voltou depois de 3 dias! Você está tão bem.

Como sempre, tão lindo! Parece até que seu sorriso ampliou. Parece feliz voltando para casa.

Eu o vi sorrir para mim ao me ver em minha janela quando chegou em sua porta da frente e viu meus presentes. Você merece muito mais do que isso, e eu estou muito orgulhoso de ser tão resistente.

Aquele homem finalmente foi embora. Fico tão feliz quanto você.

Você colocou na janela uma cartolina com a frase:

"Obrigado. Somos forte!".

Sim, somos realmente muito fortes. Poucos chegariam até aqui, como nós.

Espera, poderemos nos visitar a hora que quisermos. Isso não é ótimo, bebê? Sim, é ótimo! Esperamos tanto por este dia, certo? Agora podemos.

O presente de hoje, meu pequeno guloso? Bolinhos em copos. É uma delícia, o gordinho aqui aprova.

São pequenos como você.

Oh droga, preciso parar de te comparar com as coisas. Isso talvez é um pouco infantil? Mas eu gosto. Gostamos?

Você está neste exato momento enroladinho em um cobertor em seu sofá, parece uma bolinha. Dormindo?

Awwwn!!!

Imagino suas bochechas coradas, e todo encolhido de frio.

Bem, hora de enviar estes bilhetes para você. Espero que goste.

Todo o amor, seu vizinho fazendo dieta desde já".

Durante a madrugada, enrolei o papel, o atravessando na pequena fresta abaixo da porta rosa e pousando a caixinha sobre o piso em diante da abertura. Ao virar-me para trás, ouvi de fundo uma franzina voz abafada pelas paredes me chamar calmamente. A porta fora destrancada ás pressas.

- Hm, oi? - Alarguei um sorriso, examinando o seu pijama plenamente branco com estampa de pandas de laços rosas, acompanhado de uma pantufa de ursinho encobrindo sua velha meia colorida. - Está lindo, Louis.

- Sério? Está mentindo! Eu estou de pijama. - Analisou seu próprio torso, alisando a vestimenta que usava. Beijei sua testa sendo tateada por algumas mechas de seu cabelo acastanhado, corando-o em imediato. - O-o que temos aqui, vizinho? - Pegou a caixinha ao repará-la ali.

- É uma surpresa até abrir. - Disse, havendo apenas o silêncio na rua deserta logo atrás de mim. - É melhor eu ir, está muito tard...-

- D-durma comigo hoje? - Provavelmente corei junto á ele com o pedido. - D-digo, eu não quero ficar sozinho.

- Não se preocupe, eu não irei fazer nenhuma maldade! - Rimos.

Adentrei em sua casa. Tudo era tão docemente rosa e organizado. Nas janelas, as flores penetradas nas terras  coloriam o branco de suas bordas; os móveis brancos, rosas ou lilás; instantes que enfileiravam livros espessos.

Perfeito.

✿ NEIGHBOR ✿ L.SWhere stories live. Discover now