☻ Zayn ☻

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- Que porra é essa, Zayn?! - Perguntei quando vi a imagem do garoto com uma cara péssima, parecia ter sofrido algo. - O que...

O garoto adentrou em minha casa tropeçando com seus próprios pés e resmungando algo inaudível. Me senti horrível com a sua aparência. Ele sentou-se com dificuldade no sofá, parecia atordoado com algo.

- Você se drogou?! - Ofegante, assentiu murmurando. - Qual é a porra do seu problema? Você está louco de fazer essas merdas sozinho? - Ele resmungou novamente com a minha alta reclamação. Bufei. - Vá para o banheiro, calma, vem cá que irei te ajudar. - Enquanto já se erguia lentamente, o ajudei colocando seu braço sobre minha nuca e minha mão fincada em sua cintura.

Andamos juntos até o banheiro no final do corredor, ele tentava dizer algo em que eu não compreendia ao certo. O sentei na tampa da privada, simultaneamente acendi a luz. Abri os botões e zíper de sua calça e de sua jaqueta jeans; liguei o chuveiro, checando a temperatura certa.

- Você consegue tirar a roupa sozinho? - Ele grunhiu se esforçando para tirar a jaqueta e joga-la no chão, acompanhada de uma camisa. A calça e boxer ajudei ele á tirar quando apenas descer até o calcanhar. - Entra lá, vem.

Zayn é verdadeiramente um melhor amigo para mim, mas pelas atitudes tomadas erradamente nos distanciamos. Eu estava levando uma decisão que ele estava se consertando, mas me enganei quando vi nesta situação tão árdua. O rapaz me acompanhou desde a adolescência, quando prestávamos para festas e bebidas, mas quando me apresentou drogas eu me afastei de sua presença. Era uma terrível realidade.

Quando terminou o banho, o sequei com a toalha, o seu corpo não conseguia ser sustentado pela fraqueza excessiva. Vesti ele com roupas que eram minhas e marchamos até a minha cama. Ele se deitou no colchão e se aconchegou já com os olhos fechados, e encobri seu corpo com o meu edredom.

- Ano novo... Cara... - Murmurou abafado e sonolento.

- Fique aí e não saia. - Ordenei. - Eu vou sair com o Louis, fique quieto e apenas durma, OK? - Concordou. - Amanhã conversamos sobre isso. Fui até a porta e paralisei ali nervoso e continuei, cerrando a porta silenciosamente.

Antes que eu me arrependesse de deixar o garoto livre, tranquei a porta do quarto; me arrumei pelo reflexo do espelho para examinar minha expressão, que de fato era medo e preocupação.

Sai de casa, descendo os degraus da escada de minha casa e subindo as de Louis em seguida ao lado. Traguei saliva antes de qualquer reação e apertei a campainha.

✿ NEIGHBOR ✿ L.SWhere stories live. Discover now