Capítulo dez.

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Oieee!

É o seguinte, comentem bastante, que prometo não demorar muito! E depois me digam o que estão achando, é muito importante um feedback.

Boa leitura! 🌚

POV Camila.

Fiquei pasma, lá, jogada as traças. Dois garotos tentaram algo comigo, mas é óbvio que sem sucesso. Primeiro porque eles não tinham o que eu gosto e segundo porque não eram Lauren Jauregui.

A morena havia ido embora por volta das oito horas da noite, já nós, fomos umas dez horas, não muito tarde pois tínhamos aula no dia seguinte.

Nos despedimos do mais novo casal e saímos. Fiquei de levar a Mani para casa já que a carona dela sumiu. Aquilo me chateou, mas fiz de tudo para não transparecer. Não queria preocupar a Dinah, porque eu sabia que, ela sim, se importava comigo. O trajeto até Miami demoraria uns bons 35 minutos e nos primeiros dez foi um silêncio total dentro do carro. Dinah se esticou ligando o rádio, Normani aproveitou a deixa e embalou um assunto qualquer.

— Você nem viu meu presente né, Mila?

— Desculpe, mas ele foi arrancado de mim antes que eu pudesse. – elas riram– Eu ainda nem vi, mas sei que vou gostar. Porque o que vale é a intenção.

— Essa é minha filha. – comentou Dinah.

— Que fofa.

— Besta é quem não sabe dar valor pra essa coisinha aqui. – senti a mão gelada da loira apertar minha bochecha. Senti também uma leve indireta. Eu não queria tocar no assunto da Lauren, na verdade, eu nem queria saber dela naquele exato momento.

— Viram que casal mais fofo, o Mendes e a Grande. Quem diria hein! – a negra desconversou.

— Verdade. – Dinah concordou, que bom que não insistiu no assunto.

— Aliás, que bom que os convidaram, me diverti muito.

— Você convidou eles, Mila? – a loira perguntou.

— Sim, assim como vocês, Shawn é meu amigo.

***

Deixei Dinah primeiro porque era caminho, e depois a Mani. Assim que a garota desceu, dei uma espiada na casa ao lado e vi o carro da Laur na garagem.

Deduzi que pelo menos não tinha ido à outro lugar, ou se foi, voltou logo. Uma parte de mim dizia que não deveria achar ruim o que ela fez, porque poderia ter acontecido algo em casa, ou sei lá. Já a outra, me deixava chateada por ela não ter dito nada e me deixado ali, não que tivesse obrigação também, mas, poxa, tenho sentimentos.

Arranquei com o carro, cantando um pouco os pneus, meu celular avisou que chegavam mensagens, mas era de número desconhecido, eu não estava com pressa para ler.

Estacionei na garagem de casa, peguei minhas coisas e entrei. As luzes estavam todas apagadas, mamãe já devia ter ido dormir. Sem fazer barulho, subi pro meu quarto já tirando a roupa, peguei uma toalha limpa e fui tomar um banho.

Voltei para o quarto me assustando com meu celular tocando sem parar, porém não deu tempo de atender. Vesti uma calça de moletom preta e uma camisa preta larga com uma fatia de pizza desenhada. Peguei o telefone para checar as mensagens e tentar descobrir quem era, mas não foi preciso, pois o mesmo tocou e de novo, número desconhecido.

— Camz... – não respondi de primeira. Fiquei só tentando imaginar o que ela queria comigo aquela hora da noite. – Camz, fala comigo...

— Oi. – respondi baixo.

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