Capítulo 30

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  QUE MERDA ESTAVA FAZENDO?

Freen não fazia ideia. Era como se suas pernas a estivessem jogando para frente por vontade própria, e sua consciência tivesse tirado férias sem permissão.

Algo maior estava acontecendo. Algo mais poderoso e com muito mais conhecimento que ela.

Becky abriu a porta do banheiro e quando se virou, quase pulou para trás.

— O que você está... — começou

Mas quando Freen entrou atrás dela e fechou a porta, as palavras morreram nos seus lábios.

O desejo percorreu Freen quando ela fechou a tranca com um clique definitivo. O barulho era ensurdecedor. Também era decisivo. Aquele único gesto definindo seu futuro.

As bocas não haviam se tocado, mas Freen estava muito consciente da presença de Becky e aqueles olhos azuis cristalinos que a observavam. O ar estava denso, cheio de uma tensão deliciosa.

Era um erro? Não sabia. Mas estava cansada de se sentir mal.
Especialmente quando a moça a fazia se sentir tão bem.

Sustentou o olhar de Becky e, como dois imãs que se atraem, se moveram juntas, as bocas se fundindo de um jeito impetuoso e lindo.

O beijo foi dolorido, exatamente como Freen queria.

Não ia mais ficar pisando em ovos. Se não agisse agora, nunca mais o faria. Essa era sua despedida de solteira. A última chance de sonhar. A última chance de testar seus limites antes que tudo se acalmasse.

Seria como fogos de artifício.

— Freen.

O jeito que Becky falava seu nome fazia toda sua coluna formigar. Freen a silenciou com um beijo forte e intenso.

— Eu te quero — respondeu — Você também me quer?

Ela assentiu.
Era o que as duas queriam. Empurrou a blusa de Becky para cima e abriu o fecho do sutiã, os seios estavam diante dela, assim como na banheira.
Mas dessa vez, iria agir.

Freen chupou o mamilo de Becky e o desejo a inundou.

Sentia como se estivesse prestes a flutuar. Como se essa paixão fosse capaz de acender um foguete e de levá-la para as nuvens.

Passou a língua pelo seio de Becky.
A moça respirou fundo.
Freen ergueu a cabeça e seus olhares se encontraram.

Suas mãos se moveram rapidamente, desabotoando o short bege de Becky e os empurrando para baixo. Ela estava usando uma calcinha preta de renda. De alguma forma, Freen não estava esperando por isso. Mas só aumentou sua paixão.

Deslizou um dedo por baixo da peça, passando pelo centro úmido de Becky.
Ouviu outro grunhido.

Freen a beijou de novo antes de se livrar da calcinha também, abrindo as pernas de Becky com a própria coxa. Estava fazendo tudo por instinto, sentindo uma atração animalesca.

Queria conhecer Becky intimamente, por dentro e por fora. E só havia uma maneira de fazer isso. Afastou os lábios dos dela, e seus olhares se encontraram.

Então penetrou dois dedos dentro de Becky, exatamente como tinha feito no sonho.

Nada poderia tê-la preparado para aquele momento. Becky estava tão pronta, tão molhada... assim como Freen.

Relutaram contra essa atração durante todo o final de semana, sem nenhum bom motivo. E agora, nesse momento, nada mais parecia tão certo.

Enquanto Freen se afundava mais em Becky e suas bocas se encontravam de novo, ela abandonou qualquer noção de que tinha controle sobre a situação.

Antes que você diga simOnde histórias criam vida. Descubra agora