Capítulo 2.

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Boa tarde, aproveitem sem moderação, Duda e suas loucuras chegaram!

Até terça-feira que vem com mais um capítulo! 

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Na manhã seguinte saímos para encontra a prima com cara de tira a mão da minha bunda. Leo estava dirigindo o meu carro, ele não era nenhuma SUV bonitona, mas era a minha cara e o interior dele provava isso.

Gertrudes estava com a gente, ela já estava acostumada a ir para todo lugar nos acompanhando.

"Você sabe que está na hora da Ger achar um namorado, não é?"

"Nem morto eu vou deixá-la namorar" ele disse com o tom autoritário, que ridículo.

"Leo, a cachorra tem que conhecer o lado bom da vida" argumentei.

"Ela já é feliz sem conhecer esse lado."

"Ai como você é machista. Deixa a cachorra ser feliz."

"Mas ela é, Duda. Olhe a cara dela" ele disse apontando para o banco de trás onde Ger estava sentada usando cinto de segurança. Sim, aquilo existia, o veterinário disse que era importantíssimo ela usar para não causar acidente, tive que comprar, não podia arriscar a segurança dela.

"Você não quer netos?" perguntei indignada.

"Netos? Isso é sério?"

"Claro, Ger é sua filha, se ela tiver bebês eles serão nossos netinhos, não seria lindo? Ah, Leo, por favor, deixa a Ger namorar." Eu estava praticamente implorando, mas e daí? Eu precisava ajudar minha cadelinha.

"Não vai rolar, desculpa."

"E se eu achar um bom partido pra ela?"

"E como você acha que conseguirá isso?"

"Você sabia que existe um site de encontro de animais?"

"E como você sabe isso, Duda?"

"Procurei na internet, oras. Você sabe que a gente acha de tudo na internet.

"Sim, eu sei, amor, consegui achar você por causa dela" ele falou sorrindo, será que estava se convencendo?"

"Acho que vou fazer um perfil pra Ger."

Ele riu e quando achei que iria responder, abriu a porta do carro e saiu. Espera aí, onde ele estava indo? Olhei em volta e percebi que tínhamos parado em frente ao prédio onde íamos morar. Como chegamos ali tão rápido?

"Leonardo Dias, volte aqui, a vida conjugal da sua cachorra está em pauta."

"Vida conjugal? Da Gertrudes? Ah, mulher, você é doida, agora vamos. Venha Gertrudes" ele falou rindo e abriu a porta liberando nossa cadela.

"Estou falando sério" disse saindo do carro e indo atrás deles.

"Falamos sobre isso mais tarde, tudo bem?"

Não, não estava nada bem, mas deixei passar, tinha coisas mais importantes para focar naquele momento.

"Vamos Ger." Puxei a coleira da mão do Leo e a levei para a portaria, digitei o código e abri o portão, eu ainda achava estranho não ter um porteiro vinte e quatro horas por dia ali, mas o número de câmeras que tinha me fazia sentir em um verdadeiro reality show. "Seu pai quer que você morra seca, Gerzinha, mas eu não vou deixar isso acontecer" falei para ela, mas alto o suficiente para ele escutar também. Ouvi seu suspiro e sorri.

Amor Real 2 - O grande diaWhere stories live. Discover now