— Parem — Raul gritou desesperado com os dois homens trocando socos, não demorou muito para George sair do apartamento de Benjamin e acudir.
George correu para segurar Adam porque sabia que não teria nenhuma chance contra um agente treinado como Benjamin.
— Solta! — Benjamin ofegante ficou encarando Adam que estava sendo segurado por George, tinha o seu nariz estava sangrando diferente de Benjamin que estava ileso, o que deixou o enfermeiro preocupado com o outro.
O homem de cabelo castanho escuro parou quando escutou os soluços vindo de Raul e Benjamin sentiu-se culpado por tê-lo feito chorar.
— Qual é o vosso problema? — Ralhou com os nervos a flor da pele. O loiro e o médico baixaram a cabeça sem saber o que dizer porém não se arrependiam de ter descido no soco.
— Eu não sou um brinquedo para vocês estarem lutando e você sabe que eu odeio isso — O enfermeiro não conseguiu mais segurar o choro quando lembrou dos seus pais por isso saiu dali deixando os outros para atrás.
— Raul! Espera! — Benjamin o seguiu quando notou o seu estado vulnerável devido ao que aconteceu, não poderia deixá-lo ir embora assim.
Parou na frente de Raul que baixou a cabeça ainda chorando, o loiro não sabia o que dizer em situações como aquelas por isso carregou o menor nos braços.
— Preciso ir trabalhar — Sussurrou enrolando os braços ao redor do pescoço de Benjamin que ia voltando para o apartamento de Raul.
O loiro não respondeu, somente deixou um beijo suave no topo da sua cabeça e continuou o caminho até encontrar Adam junto de George esperando por eles.
— Abre a porta — Ordenou a George que recebeu as chaves e abriu a porta deixando o médico fervendo de ciúmes por Raul estar nos braços de outro homem.
— Acho que nem preciso explicar o óbvio mas ele não pode ir trabalhar hoje, sei que você tem autoridade para que ele não tenha nenhuma falta — Adam sentiu um frio na espinha quando os olhos azuis sem vida o encaram firmemente como se estivesse controlando a enorme fera dentro dele.
Sem delongas, Benjamin entrou dentro do apartamento sendo recebido por Max que veio balançando a cauda feliz por ter o seu dono de volta a casa.
O loiro deixou o menor no chão e em segundos desapareceu sendo seguido pelo o seu pastor alemão e Benjamin respirou profundamente, arrependido por ter revisado as provocações de Adam.
Apertou as mãos numa tentativa inútil de acalmar a tremeliques, a cada segundo que passa, o loiro estava convencido que não merecia ter alguém como Raul em sua vida.
Mais uma vez aquelas mãos banhadas em sangue havia manchado a alma pura e serena do retinto.
— Ben? — Despertou do seu estupor quando viu os pés descalços de Raul. O homem britânico mal havia percebido que o outro estava parado entre as suas pernas.
Raul trajava uma camisa grande, quase chegando nas suas coxas e um calção curto que faltava pouco para ser engolido pela camisa.
Deu as costas ao loiro que ficou sem jeito quando o homem negro se acomodou entre as suas pernas e apoiou o seu peso sob o peito de Benjamin.
— Não quero você lutando com ele de novo, Ben. Vocês são grandes demais para essas coisas — Benjamin quis envolver o corpo do outro mas hesitou e voltou a deixar as mãos onde estavam, aquilo não passou despercebido do menor.
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SOMBRA E LUZ
रोमांसEm uma metrópole envolta em sombras, onde cada passo pode ser o último, um assassino atormentado vagueia pelas ruas, perdido em sua própria escuridão. Cansado de uma vida sem sentido, ele busca redenção em meio à violência que o consome. Porém, em u...