𝙲𝚊𝚙𝚒́𝚝𝚞𝚕𝚘 33

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Abigail estava a poucos metros do armazém, imersa em sua ligação com Sebastian, seu tom de voz impregnado de autoridade enquanto discutia os detalhes de como torturia hannah

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Abigail estava a poucos metros do armazém, imersa em sua ligação com Sebastian, seu tom de voz impregnado de autoridade enquanto discutia os detalhes de como torturia hannah. Os gritos angustiantes que ecoavam do interior do armazém passaram despercebidos por seus ouvidos, ofuscados pela intensidade de sua conversa.

Ao desligar o celular, Abigail sentiu um arrepio percorrer sua espinha, uma sensação de inquietação enquanto se afastava do local da chamada. O silêncio que a recepcionou ao adentrar o armazém era desconcertante, uma antítese ao caos que ela esperava encontrar. O coração batendo acelerado, ela avançou cautelosamente, seus passos ecoando no vazio cavernoso do armazém abandonado.

O cenho franzido denotava sua confusão e desconfiança, enquanto sua mão direita, envolta do celular, estava coberta por uma fina camada de suor nervoso.

Ao adentrar a sala onde Hannah estava sendo mantida, o rosto de Abigail se tornou pálido instantaneamente, seu horror se espalhando como um veneno corrosivo. Um gosto amargo invadiu sua boca, seu estômago se revirando de repugnância ao testemunhar a cena diante dela. Hannah estava lá, sentada sobre o corpo do cadáver, seu olhar fixo no rosto desfigurado do homem que ela havia mutilado com suas próprias mãos.

Uma imensa poça de sangue se espalhava pelo chão, o odor metálico pairando pesadamente no ar, misturado com o cheiro pungente da morte. A visão macabra era quase demais para Abigail suportar, seu corpo tenso e suas mãos tremendo levemente diante da carnificina diante dela. A expressão de Hannah era imperturbável, seus olhos refletindo uma mistura de raiva, e triunfo enquanto ela encarava o rosto desfigurado do homem.

Hannah sentiu a presença de Abigail e virou o rosto lentamente, um sorriso cruel dançando em seus lábios. Seus olhos, antes tão inocentes e azuis, agora se transformaram em piscinas escuras de ódio e determinação. Havia uma intensidade neles que podia incendiar o mundo inteiro em chamas, se assim ela desejasse.

Abigail engoliu em seco diante da expressão sinistra de Hannah, sentindo um arrepio percorrer sua espinha. Era como se uma aura de perigo emanasse dela, uma força implacável que não seria contida por nada nem ninguém. Naquele momento, Abigail compreendeu que subestimar Hannah seria um erro fatal, mas ela era filha da puta demais para levar isso em conta.

⏤ O que você fez, Hannah? ⏤ A voz de Abigail saiu engasgada, trêmula, enquanto ela fitava a cena diante dela com uma mistura de choque e repulsa.

Hannah se ergueu lentamente, a camisola velha e suja arrastando-se até os joelhos, suas mãos manchadas de sangue se juntaram em um gesto quase inocente. Ela fingiu um biquinho, seus olhos azuis agora sombrios e penetrantes, encarando Abigail com uma calma perturbadora.

⏤ Aquilo e... ⏤ Abigail começou, desviando o olhar para o pau do homem a poucos metros de distância.

⏤ Ah, claro que é. ⏤ Hannah respondeu com firmeza, sem nenhum traço de remorso em sua voz. ⏤ Eu disse a ele que o chuparia até que o pau caísse, mas pelo visto, ele não aguentou. Pobre homem.

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