A psicóloga.

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Depois daquela conversa que as duas tiveram, se passaram duas semanas, Freen depois que ouviu o que a sua garota achava de suas atitudes, parou para refletir e aos poucos foi mudando, ela começou a ir duas vezes por semana na psicóloga por iniciativa própria, mas sem contar pra ninguém. Porém Becky ficava desconfiada e muito insegura pela mudança de comportamento de Freen, afinal, depois daquele dia nunca mais tiveram momentos íntimos.

Nessa manhã de sábado Freen acordou bem disposta, foi tomar banho e se arrumar como de costume, porém não iria trabalhar, ela tinha outros planos para fazer. Becky ao acordar, ainda fechado os olhos, passou a mão no lugar a onde Freen estava deitada, mas não só encontrou um espaço vazio, então aos poucos abriu os olhos e se sentou na cama ainda sonolenta, ela olhou pra penteadeira e encontrou o que estava procurando.

-Bom dia bela adormecida - Freen falou ao ver pelo reflexo do espelho a sua garota já acordada.

-Bom dia - Becky falou com a voz rouca por causa do sono - posso saber a onde você vai tão cedo, já que hoje você não vai trabalhar?

-Eu vou sair para resolver alguns assuntos que ficaram pendentes - Freen assim que terminar de falar, se aproxima de Becky e lhe dá um beijo em sua testa. Para poder sair, porém foi impedida pela garota que segurou seu braço e lhe deu um selinho rápido.

-Agora sim, você pode ir. - Freen deu um sorriso genuíno pra Becky, e saiu

-Eu espero que você não esteja me traindo Freen Sarocha - Becky falou como sussurro para si mesma, totalmente desconfiada.

Freen estava realmente agindo muito estranha com sua garota, ela sai para ir a psicóloga dia de terça e quinta, porém hoje foi uma sessão já que ela não pode comparecer na quinta passada por motivo de trabalho.
[...]

Freen assim que chegou no consultório viu a sua psicóloga, a mulher já era uma senhora de idade, Freen não sabia o porquê mas ficava muito segura de falar sobre seus problemas pra senhora, que aliás, se chamava Maria Antonieta.

-Bom dia Freen, pode entrar e sentar naquele sofá.

-Bom dia. - Freen se caminhou e se sentou - peço desculpas por ter marcado de última hora e logo pela manhã.

-Não tem problema, eu estava com a minha agenda livre. - a senhora então pegou uma cadeira e colocou de frente para o sofá, para então se sentar e ficar de frente para Freen com seu caderno de anotações em mãos. - Bom pode começar a falar.

-Bom! - Freen respira profundamente então começa a falar - depois que eu te falei sobre o meu pesadelo constante e começei a tomar remédio para dormir, eu senti um pouco melhor, porém ainda consiste.

-É natural você ainda ter, o remédio vai te ajudando aos poucos, não é de uma hora pra outra, porém você bebe?

-Sim, mas não com frequência.

-Então você deve parar, pois quando são misturados o remédio que eu prescrivi a você e a bebida alcoólica, isso pode criar um efeito terrível na sua saúde. Você me entende?

-Sim

-Mas no seu caso, eu acredito que seja principalmente por causa do estresse, das preocupações e do medo. Ou por causa da sua preocupação de perder sua esposa - Sim, Freen confia tanto nessa senhora que disse o que estava acontecendo com as ameaças que vinha recebendo com frequência.

-Eu não quero mais ter pesadelos, o que devo fazer?

-Olha eu sei que não é fácil manter a calma, principalmente sendo quem você é, e por ter muitos inimigos, mas eu vou te falar uma coisa - a senhora então pegou nas mãos de Freen e a olhou nos olhos - Você não pode controlar tudo o que acontece na sua vida mas pode controlar a maneira como você reage. Quando compreendemos o que está e o que não está em nossas mãos, tudo parece ficar mais leve, pois o que importa é o que nós temos no agora e não o que não conseguimos controlar. Entendeu?

 Minha dama.                                                   Freenbecky Where stories live. Discover now