Pt.2 O Cretino do meu chefe - Dabi Todoroki

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NARRADOR

HAVIAM SE PASSADO UM TOTAL DE dois dias desde que S/n não ia trabalhar. Logo ela que mesmo com tantas humilhações. Mas pior que isso, Dabi estava com um enorme peso na consciência, pelo simples fato, mesmo com tanta dor, S/n o encarou diretamente nos olhos. E sorriu. Não só por isso, ele a viu sangrar e poucas horas depois dela ter ido embora, ele encontrou o dente dela que caiu no chão. O "caso" chegou no Enji, e a única coisa que ele disse foi "a pague para ficar calada e a demita. Está começando a chamar atenção desnecessária.".

Dabi estava irritado pois ela não havia mandado mensagem nem mesmo um "emailzinho".  De repente em sua sala de escritório, o telefone toca. Ele atende sem nem ao menos ver o número.

--- Alô?

--- Aqui quem fala é o amigo da S/n. E eu quero o salário dela, ela tá muito ocupada e não consegue pegar o pagamento.

Quem era? Como conhecia a S/n? E por que ele quer o salário dela? Sendo que todo pagamento de remuneração é feito por transferência bancária.

--- Quem é você?

--- Já falei. Sou amigo dela.

--- Posso falar com a S/n? Como conseguiu meu número?

--- No momento S/n não tá com a gente. Já devem ter levado ela.

--- LEVADO PRA ONDE?!!  --- ficou em pé furioso.

Não era só pelo peso na consciência. Era também o desespero que fosse um caso a público. Todoroki Ar Company estaria no buraco por causa disso e Dabi precisava resolver. Logo ele que fazia o impossível pra ser reconhecido pelo pai. Ainda mais agora que a mãe havia falecido.

A ligação caiu. Dabi tentou ligar para o número mas não atendeu. Ele pega os dados da S/n pelo computador, onde ela mora. E foi para o local com sua Porsche blindada especialmente para ele, com uma tinta especial púrpura. Ele lembra que era o andar décimo nono (19°), e o apartamento era oitenta e três. Ao chegar no local, ele tenta abrir a porta. Bate na madeira, liga pra ela, toca a campainha várias e várias vezes e bate com mais força na porta até finalmente ouvir a voz doce dela. Novamente, era aquela voz de choro dela. A voz de medo. Ele odiava isso.


DABI POV

A PARTIR DO MOMENTO que S/n fala comigo. Eu consigo ouvir sua voz de choro cheia de medo. Trinco o maxilar remoendo um dente no outro respirando fundo e cerro os punhos má suavizo. Pensando que isso possa ser culpa daquele tal "amigo".

--- Sou eu. --- ela pareceu soltar um suspiro de alívio e destrancou a porta.

Mas assim que a porta se abre e eu vejo seu rosto quase. QUASE. Desconfigurado. Cheia de hematomas. Cheia de cortes. Seu olho esquerdo estava tão inchados que ela mal conseguia abrir, estava preto de tão roxo. O queixo inchado, e obviamente ela tá morta de dor e pela pupila direita, consigo ver dopada de remédio. E eu espero que seja de remédio.

--- Isso é tentativa de suicídio? Seu olho tá muito dilatado.

Entro no apartamento dela. E como esperado, ela não consegue falar direito. Só resmungou "hm". Tá tudo bagunçado. Quebrado. Adentro a cada e reparo o chão com sangue, caminho na direção e vou para o banheiro. E quando vejo o box de vidro todo estourado no chão. Fico furioso.

--- Vamos pro hospital.

Ela nega com a cabeça.

--- Eu não tô pedindo. --- pego ela no colo estilo noiva mas S/n chora de dor.  A ponho no chão e fecho a porta e tranco antes que alguém veja e pense que eu fiz isso com ela.

Arranco esse roupão de banho da S/n e vejo o corpo dela. Magro demais. Anêmica claramente. Respiro fundo e passo a mão no rosto. Ela senta no sofá e abaixa a cabeça.

--- Filha da puta. S/n eu odeio ver você tão fraca, impotente. Você tá na merda. --- ela apenas chora e eu me ajoelho na sua frente e seguro suas mãos inchadas e roxas. --- Você parece a nerd e eu o popular. Mas você é alguém sem esperanças e eu admito meus erros, fui um lixo humano desgraçado com você. Mas eu quero te ajudar e eu reconheço a merda do meu erro. -- ela me olhou. --- Quem fez isso com você.

--- Hm....

Pego meu celular e entrego pra ela. Ela digita algo e me mostra:

"Agiotas. Eu não quero ficar em dívida com você então não se preocupa comigo.".

Passo a língua no dente com mais raiva. Ok. Agora ela vai morrer de dor mais ainda. Pego ela no colo mesmo chorando e vou correndo pro meu carro e daqui levo para porra do melhor hospital.

(⁠┛⁠◉⁠Д⁠◉⁠)⁠┛⁠彡⁠┻⁠━⁠┻

S/n acaba por ter que passar por uma cirurgia. Ela não tem anemia, nem nenhum tipo de problema assim, pelo contrário, segundo o médico, S/n possuía uma saúde extraordinária de boa. Ela seria magra por provavelmente remédios que davam efeitos colaterais. Mas que agora os grandes problemas eram, uma lesão no ombro, que ainda dá tempo de ser tratada e curada. Um olho preto, roxo mas é tão roxo que chega a ser preto. Com vidros estilhaçados dentro da pele e da cabeça dela. Hematomas de agressão pelo corpo todo. Entre outros problemas sérios no corpo. Felizmente, não sofreu nenhum tipo de violação. Mas de qualquer forma não se levanta mão pra mulher.

Mesmo eu tendo batido nela dois dias atrás que foi um acidente. Ela que entrou no meio e levou o socão. Que era pra ter acertado o Shoto! Eu tive culpa em muita coisa mas reconheço isso.

Fiquei do lado da S/n o tempo todo? Não. Mas mandei que um amigo fiel ficasse de olho nela, Atsuhiro, também chamado de Mr. Compress. Por causa do trabalho de mágico dele.

Até porque eu fui atrás de ligar pra Toga. Quero transformar a S/n em alguém que ao menos seja confiante e que saiba de defender. Além de pobre, fudida, e muito pobre, todo o dinheiro dela vai pro Agiota. A vai tomar no cu. Fui atrás do agiota que é até que vem famosinha por esse bairro, Chisaki Kai. Paguei toda a dívida da S/n e dei um aviso extremamente amigável com meus punhos, se ele não deixar minha mulher me paz eu iria arrancar a cabeça dele. E nem seria a de cima.

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Jajá posto a parte 3

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