2/Bakugo - Uma Segunda Chance

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BAKUGO POV

ESTAVA PATRULHANDO em Tokyo quando me ligaram da agência. Eu cheguei molhado afinal está chovendo e trovejando muito. Soube o que aconteceu em Shibuya há duas horas atrás. Muita gente morreu e aparentemente não foi um terremoto e sim um ataque no solo.

Não entendi o que estava acontecendo, pensei que falariam da S/n mas não é possível. Ela me disse que hoje iria ter folga, então estava bem.

Mas o Kirishima parecia muito assustado e o Kaminari em choque. Meus amigos estavam com os olhos assustados e com lágrimas. Isso não é comum. Quem é que morreu ein?

Fico em pé mas o Enji me senta na cadeira a força e ele senta do meu lado com pesar nos olhos. Não tô entendendo o que tá acontecendo.

— O ataque.. sua esposa reportava no local da fenda, Bakugo.

— Ela está de folga - fico sério - Que porra de brincadeira é essa Todoroki?! Seu pai fumou umas é?

— Não é mentira, Bakugo. Ela..

— Ela se jogou da fenda.

Empurro a mão dele do meu ombro e levanto com pressa. Furioso. Ela nunca faria isso.

— PARA CARALHO - seguro a gola da roupa do Enji - CADÊ ELA? ELA TA EM CASA, É A FOLGA DELA HOJE!!! CADÊ MEU CELULAR?! EU VOU LIGAR PRA ELA AGORA. - pego do bolso, mas tô sem bateria.

— Gritar não adianta Bakugo - o meio a meio me afasta do pai dele  - Não é nem por isso que o Kirishima e o Kaminari estão chocados.

O silêncio é infinito depois do que ele disse.  Olhei todos ao redor e abaixo as mãos. Resmungo cansado. Chego perto do cabelo de merda e olhei nos olhos dele. Mas ele não conseguia falar nada e isso realmente me assustou muito. Kirishima não é de ficar assustado facilmente. Não desse jeito. Ele me entrega um envelope laranja. Eu abri e pego uma foto que tava aqui. Foto de ultrassom e atrás da foto "Talvez a criança salve nosso casamento... 02/06/xx. Mas eu mal posso esperar pra contar pra ele. Vamos ter um menino!".

Olho a foto de novo. É muito pequeno. Eu nem sei o que sentir agora. Por isso Kirishima tá assustado agora, ele era a única família dela, quer dizer, não de sangue. Mas S/n e Kirishima foram criados juntos por algum tempo, eram como melhores amigos irmãos, e dele eu conheci ela. Meu Deus. Pego a chave da minha moto e saio correndo da agência. Precisava ter certeza que eu não ouvi isso errado.

Não pode ser.

Chego em casa deixando tudo jogado por aí e acendo as luzes.

— S/N!!! S/N!!!! S/N!!!! CARALHO ME RESPONDE. - entro em casa cômodo da casa, furioso. Triste. Eu não sei exatamente o que eu tô sentindo agora. Mas dói demais. - S/N!!!!!! 

Minha garganta lateja mas continuo gritando. Chuto alguns móveis e explodo eles. Ela não se jogaria. Não... Não, ela nunca faria isso. Depois de surtar muito fisicamente, eu pego o diário dela pra ler. É sim falta de privacidade mas eu preciso ter certeza. Leio tudo.

— Porra.

É só o que sai da minha boca quando leio o que tá aqui. Eu fui um filho da puta. Que droga. Que porra de marido de merda eu fui. Mas... S/n...

•••


































S/N POV

ABRO MEUS OLHOS ASSUSTADA. Olhei aí redor, aqui é a U.A. o que eu vim fazer aqui? Aqui é a... Enfermaria?

— S/N!!! PORRA EU FIQUEI MUITO BRAVO E MUITO PREOCUPADO CARALHO. - gritando como sempre.

— O que aconteceu? - assustada. Eu morri... Tô morta!??

— Você se feriu durante o treinamento com sensei Aizawa. E trouxemos você pra enfermaria.

Foi aqui. Nosso primeiro beijo foi na enfermaria por que eu me machuquei durante as aulas de treino prático de heróis.  Não. Não é possível. Ofego e tento levantar da cama mas caí no chão. Ele vem me ajudar mas empurro ele. Não consigo respirar. Acho acho que é um ataque. Estresse. Quanto... Estresse.

MEU FILHO!?

Ponho as mãos na barriga. Preocupada.  Não tô ouvindo nada. Eu... Eu...

Acho que tive um desmaio que todo meu corpo não me respondia mais.










•••

CONTINUA NA PARTE 3 🩷🤗👍

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