Capítulo 14

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Tilly deixa a caixa cair assim que entro no quarto

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Tilly deixa a caixa cair assim que entro no quarto.

— Pai amado! —Ela grita, apoiando a mão no meio do peito. O rosto mais pálido do que de costume.

— Não, apenas eu. — Fecho a porta atrás de mim, dando um último olhar no corredor vazio para ter certeza que não fui seguida. — O que diabos significa isso tudo?— Meus olhos vagueiam por todo o metro quadrado sem acreditar. Existem pilhas e mais pilhas de caixas espalhadas, mas nada parece diferente da última vez que estive aqui. A cama e todos os outros móveis continuam no lugar exato, até mesmos os objetos não foram removidos. — O que é isso tudo? — refaço a pergunta, estudando o conteúdo de uma caixa aberta.

Um suspiro e então Isadora bate na minha mão e o pequeno caderno cai no chão.


— Que diabos. —murmuro, meio incerta do que falar quando seus olhos parecem duas tochas, prontas para queimar qualquer um que cruzar seu caminho.

— Nós já olhamos nessa. — é Tilly quem fala, apontando para um caixa fechada a minha direita. — Olhe aquela.

Assinto, seguindo até a caixa em questão, pego uma tesoura na mesinha de estudo que continua intacta e perfuro o adesivo opaco que mantém a embalagem fechada. Não leva dois segundos até que mais cadernos em tamanho médio apareça na minha frente, não, eles não são cadernos.

— Alguém vai me explicar? — Questiono, folheando o que parece uma cópia exata do diário de Ari. —Eu preciso realmente de uma explicação, meninas.

Branco. Branco. Branco.

Nenhuma frase.

Nenhuma palavra.

— Meninas. — volto a chamar.


— Não sabemos. Essas caixas chegaram essa manhã e mamãe pediu que fosse trazido pra cá sem nem abrir. — Tilly diz.

Algo não me parece certo.

— E sua mãe não achou estranho quando uma centena de caixas chegou para sua filha morta? — a minha voz é incrédula, a sensação amarga de que estão brincando com a nossa cara.

NOSSA VERDADE - LIVRO 2Where stories live. Discover now