Gabriel Barbosa, o camisa 10 do Flamengo, acaba encontrando Júlia Santos, sua versão feminina. E pela primeira vez na vida, o atacante fica completamente maluco ao entrar no jogo da morena, que, ao contrário das outras, não caiu no papinho dele.
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Eu passei o dia todo cuidando da minha diva Gigi. E enquanto isso o Gerson saiu com a Priscila. Não posso negar que tô torcendo muito pra eles namorarem. Pelo menos a Priscila daria um jeito nele, acho que ele seria menos insuportável.
Entendo totalmente porque meus irmãos e a minha sobrinha amam ficar sobre meus cuidados. Modéstia parte, eu sou muito legal. A Gigi queria comer pizza e assim foi. Agora, depois de comer, estamos jogando banco imobiliário e conversando enquanto isso.
–Tia, mas se você tá namorando o tio Gabi por que ele e o papai não se gostam agora?– Ela pergunta.
Porque seu pai é um idiota e ele e o tio Gabi são dois egoístas que colocam o ego deles acima do bem estar das pessoas que eles amam.
Pega mal responder isso pra uma criança?
–Porque eles são dois bobocas, Gigi. Os dois são mais crianças que você. Mas eu tenho fé que com o tempo eles vão se resolver.– Falo.
–Não sei não, tia. Meu pai tava ontem falando com a minha mãe que você merecia algo melhor que o Gabigol, falou várias coisas... A minha mãe disse que ele não tinha que se meter. Mas acho que ele não gosta mesmo do tio Gabi.– Ela fala e eu suspiro.
–Não dá ouvidos pro que ele fala, Gigi. Eu tô super feliz com o tio Gabi. Ele me trata muito muito bem. O seu pai só tá um pouco triste porque ele e o Gabriel eram amigos e ele se sentiu traído quando eu e a lê começamos a namorar... Um dia ele vai superar isso.– Tento amenizar a situação.
Nós continuamos jogando até ela cansar. Depois fomos pro quarto ver um filme. Ficamos quietinhas ali e um tempo depois a campainha tocou.
Eu estranhei. Deixei a Gigi vendo o filme e fui ver quem era.
–Ué. Já?– Não entendo quando vejo o Gerson parado ali.
–Deixei a Priscila em casa e vim.– Diz e eu faço menção pra que ele entre.
–Cadê a Gigi?– Ele pergunta se sentando no sofá.
–Tá no quarto. Vou chamar.– Digo.
–Não. Pera aí, vem cá.– Pede pra que eu sente no sofá. Eu estranho e me sento em frente a ele.
–Queria te pedir desculpas mais uma vez, por, você sabe... bater no seu namorado.– Ele fala e eu suspiro.
–Você já me pediu desculpas e eu já disse que tá tudo bem. Eu quero é que você peça desculpas pra ele.– Eu falo e ele nega com a cabeça.
