Gabriel Barbosa, o camisa 10 do Flamengo, acaba encontrando Júlia Santos, sua versão feminina. E pela primeira vez na vida, o atacante fica completamente maluco ao entrar no jogo da morena, que, ao contrário das outras, não caiu no papinho dele.
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O dia dos namorados passou já tem quase uma semana e o Gabriel tá radiante desde então. Ele é só sorrisos.
E ontem eu completei seis meses de gravidez. A barriguinha tem começado a ficar aparente, mas só quando não tem nada tampando ela. Ainda dá pra esconder sem nem fazer muito esforço.
Em pouco menos de três meses essa criança nasce. Eu não sei nem reagir a isso.
Hoje vamos visitar a obra da nossa casa e depois vamos pra um churrasco que vai ter pra inaugurar a casa nova da Karol e do Léo.
Hoje é sexta, os jogadores receberam folga porque tiveram jogo ontem, mas eu fui trabalhar. Cheguei em casa meio dia. Vamos ver a casa às três da tarde e o churrasco começa as sete da noite. Creio que hoje vamos conseguir chegar na hora em tudo.
Gabriel estava na sala de jogos com o Fabinho. Cumprimentei ele com um selinho e me sentei no sofá.
Nesse momento os dois estão quase se matando por uma partida do jogo de basquete que eles gostam.
Tá acirrado, mas no momento o Gabriel tá perdendo.
–Vambora, Gabriel! Que isso!– Encorajo ele.
–Esse moleque tá sem sede de viver hoje, Julia. Sério, parece que fumou maconha. Já perdeu uma partida de fifa pra mim e ficou tranquilo.– Fabinho diz estranhando e eu dou risada.
–Tô na paz, irmão. A vida é bela.– Diz com um sorriso no rosto e eu dou risada.
–Agora eu entendi porque você me pediu pra ir pra um hotel no dia dos namorados. Quero nem saber o que rolou enquanto eu estava fora.– Fabinho me olha e eu dou risada.
–Vou tirar um cochilo. Me acorda antes da gente ir visitar a casa.– Aviso e peço pro Gabriel.
–Já tá acabando aqui, espera que eu vou contigo.– Ele pede e eu espero sentada no sofá.
O Gabriel acabou perdendo por três pontos de diferença. Quando eu estava prestes a levantar, senti o bebê mexendo.
–Ai meu Deus.– Tomo um susto e os dois me olham sem entendem nada.– Ele tá mexendo.– Explico. Subo a camiseta e dá pra ver um pouco. Os dois olham atentos.
–Te mexendo pela vitória do seu titio, né, moleque? Tamo junto, cara. Tio te ama.– Fabinho fala e eu dou risada.
–Tá dizendo o que, filhão? Que o papai é foda? Ah, assim eu fico tímido.– Gabriel debocha e eu continuo rindo.
