➧︴𝗙𝗘𝗘𝗟𝗜𝗡𝗚 𝗢𝗙 𝗧𝗛𝗘 𝗣𝗔𝗦𝗧 | 𝟭𝟳

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5 anos atrás.

Ao norte da Transilvânia, em Romênia. Estávamos nós, esperando papai manobrar e nos acertarmos na vaga próxima aos monumentos históricos.

Ao longe, vaguei pelo castelo de Bran, o horripilante e excepcional castelo gótico, uma arquitetura antiga e linda ao se ver. Lilith sempre foi apaixonada por coisas do tipo, desde a monumentos antigos a até coisas históricas e perdidas.

— Ansiosas? — Ela pergunta para mim e para Deb.

— Talvez um pouco. — ela responde, seus fones de ouvidos caindo das orelhas e seu humor constantemente frio e seco. Sem expressão.

— Estou, demais. — Respondi sorrindo para ela, que alisou meus cabelos e logo nos retirou do carro junto ao pai.

Caminhamos em uma pequena trilha de árvores, bem localizada, até a fortaleza. Sendo íngreme e extremamente alta — Devido a sua localização no alto penhasco da Transilvânia — Me senti um tanto insegura, algo que foi se passando com o tempo.

Mamãe entrelaçou suas unhas pretas em minha mão, e caminhamos juntas para dentro do local.

Diziam a lenda que o castelo de Bran era onde habitavam os vampiros da cidade, onde ateavam fogo e o mais perigoso e assustador conde Drácula vivia. Eu não acreditava muito, porém nada é impossível. Eu até gosto um pouco de fantasia e mitologia.

Sendo algo bem mais simples, além de ser incrivelmente mais interessante a historia dos vampiros e tudo mais. A construção do castelo teve início, devido a expansão, entre 1377 e 1388 pelos saxões da Transilvânia como uma fortaleza e um ponto de alfândega. Construído ao topo da colina para vistas mais claras e precisas do vale, e impedindo o império Otomano de se expandir.

É pura história, com um toque saboroso e inteligente de mitologia. Nada que não possa gerar riquezas, e uma fonte alta de turistas como a minha família.

Depois de longos anos, a rainha converteu o castelo para um palácio de verão, onde passou vários dias de sua vida.

Eu até contaria mais sobre a história, suas ampliações e seus ataques, o palácio na mão dos saxões entre outras, porém agora eu estou instigada com a arquitetura por dentro, e todas as teorias que meu pai teria sobre ele.

Um historiador nato.

— Acreditariam na lenda dos vampiros? — Perguntei, esperando uma resposta sarcástica.

Minha mãe repuxou devagar minha mão, me fazendo olhar para ela.

— E por que não acreditaríamos? — Ela repreende. — Acho que todos os seres, para serem ao menos imaginados na mente humana, eles deveriam ter um pequeno período de vivência. Não acha impossível, pessoas daquela época, inventarem criaturas assim? Sendo que nunca "viram" e nem ouviram falar sobre eles? Nem que eles sejam vivos apenas na nossa imaginação, ainda existem.

𝗔𝗡𝗚𝗘𝗟 𝗛𝗨𝗡𝗧, Fantasia e darkromance Onde histórias criam vida. Descubra agora