A Provocação Inicial

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Na primeira semana de aulas, Sofia já havia se envolvido em algumas pequenas encrencas. Nada sério, apenas provocações espirituosas aqui e ali, especialmente com Draco Malfoy. Mas foi na aula de Poções, nas sombrias masmorras de Severus Snape, que ela começou a chamar atenção de uma maneira que não havia planejado.

O ambiente da aula de Poções era sempre tenso. As masmorras de Snape eram frias, escuras e úmidas, com prateleiras cheias de ingredientes que pareciam sair de um pesadelo. Sofia sentiu o cheiro acre de ervas e substâncias desconhecidas assim que entrou na sala. Todos estavam em silêncio absoluto quando a porta se abriu com um estrondo e Snape entrou, suas vestes negras varrendo o chão de pedra.

Snape: Hoje, prepararemos uma Poção de Confusão. — anunciou, sua voz fria ecoando pelas paredes — Uma poção difícil, que exige precisão e atenção aos detalhes. E é melhor que nenhum de vocês falhe. — para em frente à sala e observa todos com seu olhar penetrante

Sofia ouviu atentamente, mas sua atenção foi desviada quando Blaise Zabini sussurrou algo para Draco, que riu baixinho. Sofia revirou os olhos e focou em seu caldeirão, começando a cortar os ingredientes com habilidade. Ela sabia que Snape era famoso por sua severidade e não queria dar motivos para ele implicar com ela.

Mas a paciência de Sofia tinha limites. Quando Malfoy fez um comentário mordaz sobre a "fracote" da Sonserina, Sofia se inclinou sobre o caldeirão de Blaise e de repente pegou um pequeno punhado de raízes de mandrágora e jogou em sua poção. Uma fumaça verde subiu imediatamente, cobrindo metade da sala com um cheiro horrível.

Blaise: DIGGORY SUA INFELIZ! — se levanta rapidamente da cadeira

Snape girou rapidamente, seus olhos sombrios fixando-se em Sofia como duas lâminas afiadas.

Snape: Diggory! — exclamou, com uma calma gelada que era mais assustadora do que um grito — O que, exatamente, você pensa que está fazendo.?

Sofia: Só ajudando os mais necessitados, professor.. — respondeu erguendo as mãos em um gesto inocente

A sala ficou em silêncio. Todos sabiam que Snape não tolerava nem uma pitada de desrespeito, mas Sofia parecia não se importar.

Snape: Cinquenta pontos a menos para a Sonserina. — disse, com a voz fria — E uma detenção para você esta noite. Limpará todos os caldeirões sem mágica. Talvez isso lhe ensine o significado de disciplina.

Sofia apenas sorriu, inclinando a cabeça ligeiramente.

Sofia: Certamente, professor.. — piscou com um dos olhos

Houve um momento de tensão no ar, como se uma tempestade estivesse prestes a explodir. Snape desviou o olhar, mas seu rosto estava endurecido. Ele não esperava aquela resposta calma e, de certa forma, desafiadora. Havia algo em Sofia que o irritava mais do que ele gostaria de admitir.

Snape continua a aula com uma frieza ainda mais intensa, mirando Sofia com um olhar particularmente penetrante sempre que passa por sua mesa. Ele se recusava a admitir que qualquer coisa além de desprezo pudesse estar por trás dessa atenção, mas quanto mais a observava, mais algo nele se revoltava.

Sofia, por sua vez, permanece calma e focada, suas mãos movendo-se com precisão ao manusear os ingredientes. Ela sentia o peso do olhar de Snape sobre ela, mas não permitia que isso a afetasse externamente. Por dentro, no entanto, havia uma turbulência crescente.

Snape para ao lado de Sofia e observa sua poção.

Snape: Vamos ver se a "encrenqueira" é capaz de fazer algo certo, ou se será apenas mais uma decepção. — cruza os braços

Garota Encrenca - Severus Snape Where stories live. Discover now