Capítulo 27~

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*** NÃO REVISADO ***

Eva

M e remexo na cama elevando a mão em busca de Theo. Sento-me de uma vez para ter certeza de que ele realmente não estava ali.

-Aí Theodoro! -cubro o rosto com as mãos sentindo uma frustração palpável, até que ouço o chuveiro se abrir.

Levanto-me rapidamente e caminho até ao banheiro sorrindo a procura de Theo. O box está embaçado. Nem penso quando abro-o e me junto a ele. -abraço-o pela cintura. Ele está de costas. Como é bom sentir seu corpo junto ao meu novamente, principalmente depois da noite maravilhosa que tivemos juntos.

-Eva. -ele desliga o chuveiro e vira-se para mim se afastando do meu toque.

-O que foi? -pergunto confusa.

-O que aconteceu ontem... -ele nega com a cabeça. -Não deveria ter acontecido.

-Claro que deveria. -tento abraça-lo novamente, mas ele se esquiva e então sai do box buscando uma toalha e enrolando na cintura. -Foi incrível Theo. -ele não me olha. -Você me amou como antes.

-Eu apenas precisava relaxar. -engulo totalmente em seco. -Não foi nada demais. -ele olha no fundo dos meus olhos e novamente está tentando me magoar. -Só cumpriu seu papel de esposa e foi só isso, nada vai mudar entre nós.

-Está tentando me punir novamente. -meus olhos enchem de lágrimas, mas tento me manter o mais firme possível. -Não entendo.

-É muito simples. -ele vem em minha direção e preciso erguer o rosto para olha-lo nos olhos. Ele não me toca, mas está perto o suficiente só para me torturar. -Tivemos sexo e nada mais.

-Não tivemos sexo. -sinto as lágrimas escorrerem por meu rosto. -Fizemos amor Theodoro.

-Se é isso o que pensa... -ele dar de ombros. -O fato é que nada vai mudar.

Ele me oferece um sorriso totalmente falso que nem lhe chega aos olhos e então completa a minha humilhação me deixando sozinha. Fico sem qualquer reação por um momento e então vou para debaixo do chuveiro e me rendo ao choro.

Theo não tomou café e se quer me esperou. Perdi qualquer vontade de comer também. Fui para a empresa.

Hoje fiz um caminho diferente. Passei alguns corredores e sei que poderia me arrepender amargamente do que faria agora, mas eu sinto que preciso. -bato a porta e espero permissão para entrar e quando recebo apenas entro.

-Bom dia Bárbara.

Ela ergue a cabeça rapidamente ao ouvir a minha voz e me lança um olhar feroz.

-Como se atreve vir até aqui depois de tudo o que fez?

-É justamente por isso que estou aqui. -me aproximo de sua mesa. -Eu vim pedir desculpas pelo o que fiz e acabei provocando.

Bárbara me olha um pouco surpresa, mas logo ergue seu rosto orgulhosa como sempre.

-É realmente um caso curioso Evangeline Benson. -ela cruza os braços e rir arrogante. -Além de golpista, é uma ótima atriz.

-Tudo bem. -levanto as minhas mãos em redenção. -Eu já fiz o que precisava fazer. -viro-me para sair.

-Eva? -paro e olho em sua direção novamente. Bárbara levanta-se e contorna sua mesa se aproximando um pouco. -Realmente está arrependida?

-Sim, estou. -confirmo. Ela assente agora séria.

-Ok. -ela anda por sua sala pensando. -Então me prove que realmente se arrependeu. -ela para e me encara ainda séria. -Peça o divórcio ao meu irmão e saia de nossas vidas para sempre.

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