𝐌𝐲 𝐃𝐫𝐚𝐠𝐨𝐧♡︎ 𝑲𝒆𝒏 𝑹𝒚𝒖𝒈𝒖𝒋𝒊/𝐃𝐫𝐚𝐤𝐞𝐧

𝑴𝒚 𝑫𝒓𝒂𝒈𝒐𝒏 𝒄𝒂𝒑.31 "𝑪𝒊𝒄𝒂𝒕𝒓𝒊𝒛𝒆𝒔 𝒂𝒃𝒆𝒓𝒕𝒂"

[[Nome]]

Draken finalmente conseguiu derrubar Hanma, mas, mesmo caído no chão, Hanma ainda estava consciente. Seu sorriso debochado havia desaparecido, e agora seus olhos refletiam apenas a dor e a frustração de quem foi completamente superado. Ele tentava se levantar, mas seu corpo traía suas intenções, tremendo e falhando a cada tentativa de se erguer.

O som das sirenes da ambulância começou a ecoar ao longe, aproximando-se rapidamente. Aquelas luzes pulsantes azuis e vermelhas cortavam o ar pesado e tenso, anunciando que a luta estava, de fato, chegando ao fim. Hanma, percebendo que não tinha mais como continuar, apenas ficou no chão, encarando Draken com um olhar que misturava raiva e respeito relutante.

Draken olhou para mim, seus olhos suaves mas carregados de preocupação. Ele deu um passo em minha direção, sua voz baixa e carregada de sentimentos conflitantes.

- [Nome]... - ele chamou, tentando se aproximar, uma mistura de dor e necessidade em seu olhar. - Você está bem? Eu sinto muito...

Eu não respondi. Apenas virei meu rosto para longe dele, o olhar fixo no horizonte, recusando-me a encará-lo. Ainda que ele tivesse lutado por mim, a mágoa que eu sentia era profunda demais para ser esquecida tão facilmente. As palavras dele ainda ecoavam na minha mente, e a confusão sobre seus sentimentos por Emma ainda pesava em meu peito.

Draken deu mais um passo, sua expressão agora desesperada.

- [Nome], fala comigo... - ele pediu, sua voz quase um sussurro, carregada de arrependimento e culpa.

Mas eu continuei em silêncio, ignorando-o. Mesmo com tudo que ele fez, não era tão simples assim. Havia uma ferida que ele havia aberto, e seria preciso muito mais do que uma batalha vencida para fechá-la.

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Mikey ficou em silêncio por mais alguns segundos, como se estivesse ponderando cada palavra que eu disse. Então, ele assentiu levemente, os olhos suavizando um pouco, mas ainda sérios.

- Se essa é a sua escolha... - ele murmurou, quase como se estivesse falando consigo mesmo. - Eu não vou te segurar, [Nome]. Só saiba que as portas da Toman estarão sempre abertas pra você.

Eu apenas assenti, sentindo um misto de alívio e tristeza. Virar as costas para a Toman era mais difícil do que eu imaginava, mas eu sabia que precisava fazer isso. Precisava seguir em frente, encontrar meu próprio caminho, longe das sombras que sempre me perseguiam.

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A noite caiu sobre a cidade, mas o silêncio que deveria trazer descanso só aumentava a turbulência em minha mente. Deitada na cama, fitava o teto, tentando processar tudo o que havia acontecido. A imagem de Emma, seu sorriso vibrante e a risada que ecoava em minha memória, parecia impossíveis de apagar. O luto era uma sombra que me seguia, e mesmo o conforto do meu quarto não era suficiente para dissipá-lo.

As horas passaram lentamente, e eu me contorcia sob as cobertas, incapaz de encontrar um lugar confortável. Cada pequeno ruído da casa parecia amplificado na escuridão, e o eco das sirenes da ambulância ainda ressoava em meus ouvidos. As palavras de Draken, suas promessas de estar ao meu lado, pareciam agora um sussurro distante, incapazes de me acalmar.

Cansada, finalmente deixei os olhos se fecharem, mas o descanso que ansiava não veio. Em vez disso, fui arrastada para um pesadelo aterrorizante, onde o tempo e o espaço se desvaneciam em um borrão de imagens angustiantes.

Eu estava em um lugar nebuloso, uma mistura de sombras e luzes intermitentes. Em frente a mim, vi Emma, seu rosto pálido e olhos vazios. O horror cresceu dentro de mim, enquanto tentava alcançá-la.

- Emma! - gritei, mas minha voz não saía. Era como se estivesse presa em uma bolha de desespero.

Então, a cena mudou. Agora, Draken estava ali, mas seu olhar era distante, e suas palavras reverberavam em minha mente.

- Eu não quero te perder, [Nome]. - Ele parecia tão próximo, mas ao mesmo tempo tão longe, suas palavras ecoando em um vazio.

Senti um aperto no peito, como se a culpa e a dor se entrelaçassem. O desespero aumentou enquanto eu tentava entender. Por que ele não estava lá quando mais precisava?

Em meio a tudo isso, uma figura familiar apareceu: Ryusuke, com um olhar ferido e cicatrizes que marcavam seu rosto. Ele estava deitado em uma cama de hospital, cercado por tubos e aparelhos. Seu olhar era de tristeza e dor, como se tivesse perdido algo muito valioso.

- Você deveria ter estado comigo, [Nome] - ele murmurou, a voz fraca e distante. - Eu sempre estive ao seu lado, mas você me abandonou.

As palavras dele cortaram como uma faca, e o medo tomou conta de mim. A imagem de Ryusuke se distorcia, as cicatrizes se tornando mais profundas, mais marcantes, enquanto Emma desaparecia em uma nuvem de fumaça.

Desesperada, tentei correr, mas as sombras me seguravam, me puxando para baixo. Eu queria gritar, mas a voz falhava. As imagens se tornaram um turbilhão de emoções: a dor de perder Emma, o desespero por não conseguir entender Draken e a traição que eu sentia por Ryusuke. Tudo se misturava em uma dança macabra, e eu estava no centro dela, impotente.

Então, um grito ressoou pela escuridão, e, ao abrir os olhos, percebi que era meu. Ofegante, me sentei na cama, as lágrimas escorrendo pelo meu rosto. O pesadelo ainda estava fresco em minha mente, a dor da perda e a confusão de meus sentimentos inundando meu coração.

A noite ainda estava escura e silenciosa, mas a verdade me atingiu com força. Precisava enfrentar esses sentimentos, não apenas por Emma, mas também por Draken e Ryusuke. Não poderia mais viver à sombra do medo e da insegurança. Com um suspiro profundo, respirei fundo, decidindo que, quando o sol nascesse, enfrentaria o que estava por vir.

Continua..

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Oiie
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Tchauzinho