The masked killer

Pt.31

_4 meses depois_

Eu estava ansiosa, faltava poucos minutos para entrar no altar. Eu estava deslumbrante. Ália, minha irmã, estava do meu lado antes deu entrar no salão do meu casamento. Ouvia as conversas atrás da porta do salão, pareciam animados. Minha mão estava suando, suspirava fundo e Ália do meu lado como sempre me acalmando.

– Irmã, olha... eu sei que esse é seu sonho, não se casar desse jeito claro, mas... você entendeu. Eu estou feliz pela sua escolha. - Ália riu de canto

– Eu também fiquei feliz pela sua escolha a 5 semanas atrás, agora é minha vez. Eu tô tremendo sério. - digo olhando minhas mãos que estavam tremendo

– Eu estou com você, sempre... - disse Ália olhando em meus olhos

Ália me abraçou forte e me deu um beijo na testa. Ali atrás, a música começou a tocar. Meu coração acelerava e eu tremia cada vez mais. Ália segurou minha mão e abriu a porta, logo todos os olhares do salão se viraram a mim, eu dava passos curtos enquanto andava pelo corredor. Lá no fundo pude ver o padre, Júnior estava do seu lado e Sebastian logo a frente, com a barba bem feita e o cabelo bem cortado.

Cheguei no altar e Ália depositou um beijo na minha testa, entreguei o buquê a ela e me virei à Sebastian. Sebastian estava com os olhos cheios de lágrimas, pela segunda vez, vi ele chorando de novo. Ele pegou pela minha mão e nós dois viramos pro padre que estava com um sorriso no rosto. Ele fez sinal para que todos se sentassem e os mesmo fizeram, eu e Sebastian nos ajoelhamos.

– É com imenso amor e alegria que hoje faremos a união de Sebastian Ricci e Katrina Miller. Façam seus votos de confiança um ao outro.

O padre afirmou com a cabeça para Sebastian e ele começou a falar seus votos, logo após eu fiz os meus.

– Você, Sebastian Ricci, aceita Katrina Miller como sua legítima esposa. Na saúde ou doença, na alegria e na tristeza até que a morte os separe? - o padre se virou para Sebastian

– Eu aceito. - Sebastian disse num tom de voz forte

– E você, Katrina Miller, aceita Sebastian Ricci como seu legítimo esposo. Na alegria e na tristeza, na saúde ou na doença , até que a morte os separe? - o padre se virou para mim

– Eu aceito. - digo com olhos lacrimejando e com um grande sorriso.

– Se tem alguém que é contra esse casamento, fale agora ou cale-se para sempre.

Olhamos para trás e todos ficaram calados. Olhamos para frente de novo e o padre deu um leve sorriso.

– Então, eu os declaro marido e mulher. Pode beijar a noiva. - o padre balançou a cabeça

Sebastian e eu nos levantamos, olhamos para os convidados. Sebastian me segura pelos braço e me beija. O mundo ao redor pareceu parar aquele momento, eu estava feliz e muito emocionada. Voltei a ouvir os gritos de alegria vindo dos convidados, as palmas eram altas e todos ali presentes estavam felizes. Passamos por debaixo da chuva de arroz até o lado de fora, havia muitos fotógrafos lá.

– KATE! - gritou uma voz doce

Olhei pra trás e era Amara, a irmãzinha de Sebastian. Ela me abraçou e eu carreguei ela nos braços, ela estava animada e me deu vários beijos no rosto antes de descer e correr para os braços de Júnior. Ela acenou pra mim e Sebastian me puxou pela cintura pra perto dele. Olhamos um ao outro e demos outro beijo, despedimos do restante do pessoal. Entramos no carro e seguimos o caminho todo abraçados.

– Para onde vamos? - pergunto para Sebastian

– Você vai ver... - ele riu de canto

Depois de horas dentro do carro, eu já estava cansada. Sebastian estava olhando sempre pra estrada e não deixava de segurar minha mão. Depois de uns minutos chegamos em uma doca, havia um grande barco lá. Sebastian desceu do carro e abriu a porta pra mim, sai e ele me carregou nos braços até o barco. Entramos e um homem entregou as chaves para Sebastian, depois damos a partida e seguimos mar a dentro. Sebastian navegou até uma ilha distante da costa, era enorme e de longe dava pra ver uma casa grande e linda.

Descemos e fomos direto pra casa, Sebastian me apresentou a casa e logo após nosso quarto. Ele começou a beijar meus ombros e retirar o zíper do meu vestido me deixando completamente nua. Me virei pro mesmo e comecei a beijá-lo com força, Sebastian percebeu que eu estava sedenta e me agarrou pela cintura e me carregou até a cama. O beijo estava gostoso e quente, cada segundo eu estava ficando mais molhada.

Sebastian beijava todo meu corpo e chupava meus seios com força, seu cavanhaque arranhava minha barriga e sua mão apertava minha cintura com mais força. Sebastian começou a me chupar sem parar, sua língua quente me fazia delirar, eu me contorcia na cama e gemia alto já que não tinha ninguém ali pra nos escutar.

Aquela estava sendo a minha noite de núpcias, a noite que seria a mais inesquecível da minha vida. Eu e Sebastian transamos até horas da noite, cansados nos dois adormecemos. Pela manhã senti falta do calor de Sebastian, a cama estava vazia e o quarto estava um caos. Levantei e andei até a cozinha e lá estava ele, como sempre fazendo meu café da manhã como dos últimos 4 meses. Encostei na parede e fiquei o observando, eu percebi estava casada com o homem da minha vida.

Devem estar se perguntando "como se casou com o homem que te sequestrou?" Mas eu não consigo responder, foi tudo muito rápido, não percebi que estava ficando apaixonada por ele. Ele me ensinou muita coisa nesses últimos meses, me mostrou como a vida é e o mais importante: mudou por mim.

Eu não sabia que aquilo iria acontecer. Ália ficou comigo por todo esse tempo, fizemos planos em fugir mas nós sempre mudavamos de ideia. Eu sabia que Ália gostava de estar com Júnior, a conexão deles é incrível. Sebastian me deu tempo para pensar se me casaria ou não com ele, eu decide que sim, eu iria me casar com ele. Ele me fez coisas horríveis mas... eu acho que todos merecem uma segunda chance.

– Querida? - a voz doce de Sebastian roubou minha atenção - O café tá pronto, vem.

Segui até a mesa onde estava o café e me sentei ao lado dele. Conversamos bastante sobre o que iríamos fazer na nossa lua de mel, pensamos em viagens mas eu preferia ficar no susego da ilha, sem ninguém pra perturbar nossa paz. Acabamos o café e fomos arrumar a cozinha, e lá estava Sebastian sempre me ajudando.

Não me arrependo de ter o escolhido. Se eu pudesse, eu escolheria ele por mais 1000 anos.