Capítulo 12

7.4K 756 15
                                    

Sinto o resto de minhas roupas serem tiradas a força enquanto minha boca era devorada com a sua. Tento tirar sua box com a mesma urgência que ele demonstrava. Tropeço em nossas roupas enquanto ele avançava. Agarrava seus ombros e nuca para me apoiar.

Sinto um baque em minhas costas e percebo ter encontrado a parede. Ele me joga em seu colo e me assusto ao notar algo duro e quente apoiado em meu ventre.

- Me diga se eu estiver indo rápido demais. – sussurra contra meu pescoço.

Prendo seus cabelos entre meus dedos. – Não está...

Sinto minhas costas desprenderem da parede e as mãos de Daniel prendem mais meu corpo contra o dele.

Suspirava de prazer a cada toque. A cada novo pedaço de meu corpo até então desconhecido. Rezava para não ser um sonho, um lindo e doce sonho.

Minha vergonha estava onde tinha deixado minhas roupas. Quando ele me deixou na cama, ele explorou pequenos pontos que me faziam gritar pedindo para o retorno de seus lábios, dedos... De Daniel em meu corpo.

Porém a vergonha voltou (só um pouquinho) quando ele começou a descer para ir de encontro com o recanto escondido entre minhas pernas. Tentei fazer ele parar, mas minha voz some quando ele me toca em meu ponto mais sensível. Retorcia o lençol com a mão ou até mesmo os cabelos dele.

Quando as ondas de prazer foram chegando, não pude evitar de me arquear e gemer seu nome.

Logo depois de uma pausa, Daniel parecia lutar contra algo em sua mão. Noto, meio grogue, que era uma pequena embalagem. Logo ele retira a camisinha e desenrola sobre seu membro ereto.

Ele retorna para mim com um beijo forte e que me deixa totalmente sem ar.

Sinto a entrada em pequenas polegadas em mim. Me arqueei para ele e o inevitável acontece. Com uma forte investida ele fica inteiro dentro de mim, soltando um gemido de satisfação, enquanto eu soltava um de dor.

- Oh, droga! Devia ter me falado antes! – sibila.

Apertava seu ombro com força. Tentava de tudo para a dor ir embora.

- Desculpa... Eu não queria que parasse, eu... Queria você... – isso pareceu desarmar ele por completo. A raiva antes transmitida para seu rosto tinha sumido. Ele solta um sonoro suspiro.

- O que irei fazer com você agora, Lúcia? - me pergunta carinhosamente.

- Terminar o que tinha começado? – sugiro animadamente.

- Ainda está... Doendo? – nego com a cabeça.

- Passou...

Ele começa a investir desconfiado no começo, mas aos poucos foi acelerando por não escutar nenhuma reclamação minha. Pelo contrário, soltava alguns gemidinhos, o que parecia o estimular mais ainda.

Escutava alguns suspiros contidos em meu pescoço. Afundo minhas unhas em seu ombro e ele dá uma estocada mais forte.

Arqueio meu quadril e abro minha boca para um grito mudo.

Ele repete isso mais duas vezes, não agüento e grito em êxtase.

[...]

- Sabia que eu te observava todos os dias?

Estava apoiada em seu peito. Levanto minha cabeça para encará-lo.

- Como assim?

- Desde que te vi pela primeira vez eu te observei. Procurava um jeito de te encontrar para te contemplar. Até que um dia a gente se encontrou.

Começo a rir. – Se esbarramos... Literalmente.

Ele solta uma risada fraca. – Sim. E agradeço por isso...

Suspiro. – Eu também...

CU~q

Namorado AlugadoDonde viven las historias. Descúbrelo ahora