REBECA

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Já faziam duas semanas que estava morando com Arthur, e isso havia me feito muito bem. Na noite passada, fizemos amor como nunca antes tivemos feito. Com amor, paixão, carinho, delicadeza e como um casal de apaixonados. Arthur, era o homem, que eu queria ficar minha vida toda, que eu queria formar minha família.

Eu ainda estou muito magoada... Eu havia perdido uma vida, uma criança, meu filho (a)... Não sabia como havia engravidado, eu tomava remédio, e não sei realmente como aconteceu. Quando Arthur me contou isso naquele hospital, fiquei muito fora de mim, perdi todas as minhas forças e chorei tudo o que havia de chorar. Estava sendo muito difícil para mim saber que estaria grávida, só depois que perdi o bebê. Fico imaginando como teria sido, se eu não tivesse perdido. Como seria daqui para frente e quando o bebê nascesse, fico imaginando como o Arthur se sairia como pai e eu como mãe. Desde o dia em que conversamos sobre tudo o que aconteceu, não tocamos mais no assunto, dissemos que não voltaríamos a um passado que nos faria chorar, e que daqui para frente, viveríamos felizes, e seguiríamos pois tudo iria se resolver.

Arthur havia me chamado para morar com ele, e eu estava achando uma boa, mesmo não querendo viver do seu dinheiro, mas ele fazia questão. Ainda estava muito indecisa sobre tudo isso, Arthur já demonstrou que me amava, mas eu ainda tinha um certo medo de me entregar completamente, tinha ainda medo de sofrer no futuro, e ver que tudo isso não passou de uma grande ilusão. Mas resolvi me arriscar, resolvi viver o presente, e pensar que o futuro seria muito melhor ao lado de Arthur.

Arthur hoje havia tirado um dia de folga, para fazermos alguma coisa juntos. O médico havia indicado que eu saísse para fazer algum exercício e me distraísse um pouco para não ficar pensando no que havia acontecido, pois por mais que eu tentasse não lembrar, eu lembrava e isso fazia com que minha situação ficasse pior. Arthur disse que iria me fazer uma surpresa hoje. Não sabia o que era, e ele não me deu nenhuma pista, só disse que era pra mim ir com uma roupa confortável e de calor, e com isso eu já sabia que iria ser algo ao ar livre.

Antes de sair de casa Arthur me vendou, uma coisa que eu não esperava. Me levou até o carro com uma de suas mãos segurando as minhas, me colocou sentada e passou meu cinto. Pelos meus cálculos, demoramos base de 15 minutos para chegar ao local, e quando chegamos ele me guiou para um devido local. Já saindo do carro, pude sentir a grama em meus pés, pois estava de sandália. Caminhamos um pouco, e pude sentir a sombra, e o vento bater em meu rosto, e isso era maravilhoso. Desde que saímos Arthur não falou nada, só pegava algumas vezes em minha mão no carro e depois soltava. Ele então me deixou um tempo em pé, e disse para eu não me mexer, demorou um pouco até que ele veio por trás de mim e me abraçou, me dando um leve beijo no pescoço, e passando a mão em meus cabelos.

- Amor, quero que você imagine agora em sua mente, o lugar que estamos. - pediu ele segurando minhas mãos, e eu imaginei um campo.

- Imaginei um campo.

- Certo. - disse. Pegou a ponta que fazia o nó da faixa que estava tampando meus olhos e desfez.

Fiquei encantada com aquilo. Realmente estava tudo muito bonito. Estávamos em um campo, todo gramado e com árvores lindas. Ao lado havia um rio calmo e cristalino. E embaixo naquela árvore, Arthur havia preparado um piquenique, dei risada a hora que vi, esse homem estava se tornando muito romântico. Lá havia várias comidas, tudo o que você possa imaginar, e ao centro de tudo aquilo, havia uma rosa azul. Foi quando ele se abaixou, pegou aquela rosa e me deu, me dando um leve beijo na testa.

- Essa rosa é para você lembrar, o dia em que realmente podemos perceber que estávamos perdidamente apaixonados um pelo outro. Para lembrar do dia em que eu pude perceber que eu te amava. Para lembrar daquele jantar, da dança, e para o mais importante, você se lembrar do nosso amor. - meus olhos estavam cheios de lágrimas. Ele então levou suas duas mãos até meu rosto e as limpou.

- Eu nunca vou me esquecer. Você é tão importante para mim. - falando isso, me enrolei em seu pescoço e lhe dei um beijo demorado.

Ficamos um bom tempo ali sentados, comendo, conversando e dando risada. Era tão bom passar o tempo com Arthur. Por esse tempo, eu esquecia de todo resto, eu esquecia dos meus problemas e pensava que poderia vencê-los, pois eu tinha pessoas que me amavam, e eu tinha amor para dar.

Eu e Arthur terminamos nosso piquenique já no finalzinho da tarde, e voltamos para casa. Eu já estava bem melhor desde o acontecido, e então o médico havia me liberado para fazer as minhas coisinhas. Se é que me entendem. Já poderia voltar ao meu trabalho, a fazer tudo normalmente, só precisava me cuidar e fazer exercícios.

Chegamos em casa e fomos tomar um banho. Tiramos nossas roupas e entramos no box. Sem menos esperar, Arthur me colocou contra a parede e me beijou desesperadamente, apertou minha bunda e desceu sua boca até meus seios. Se agachou, e colocou uma de minhas pernas por cima da sua e me chupou daquele jeito gostoso que ele fazia.

- O seu gosto é tão bom Rebeca. Tão doce. - disse me fazendo gemer.

Ele então se levantou, me agarrou e me pegou em seu colo, deu-me uma mordida no pescoço e penetrou em mim de uma vez só me fazendo gemer ainda mais alto. Dava estocadas cada vez mais rápidas e fortes e eu, estava transbordando de prazer. Senti quando minhas pernas estremeceram e eu sabia que estava perto. Foi então que liberei todo meu prazer sobre ele, e ele logo chegou também ao êxtase. Me colocou então sobre o chão, nos recompusemos, e terminamos nosso banho.

Fomos para a cozinha jantar, e a comida de Arthur estava maravilhosa. Ele cozinhava muito bem, e isso era mais uma de suas qualidades. Terminamos de jantar e fomos para o quarto nos deitar.
Deitamos um sob o outro e ficamos um tempo em silêncio. Ele mexendo em meu cabelo, e eu acariciando seu abdômen. E que abdômen, todo definido e aqueles gominhos me levavam ao delírio. Estava pensando o dia todo sobre vim morar com Arthur, e me resolvi.

- Vou vir morar com você. Se quiser é claro. - ele levantou a cabeça e deu o maior sorriso do mundo. E que sorriso. Eu amava aquele sorriso... Ele então me agarrou e me deu um beijo, um beijo de agradecimento, e de sentimento. Fizemos amor mais uma vez, bom, mais de uma vez. Fizemos amor à noite toda. Enlaçamos nossos corpos, e formamos uma sintonia maravilhosamente perfeita. Quando havíamos feito amor pela última vez naquela noite, me agarrei em seu corpo, e adormeci em seu peito. Queria ficar assim para sempre... Junto a ti, e ouvindo as batidas de teu coração.


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Capítulo não esta muito grande, pois não estou muito bem. Mas amanhã posto mais ok?

Beijos amores! Comentem o que acharam!

Doce desejoDove le storie prendono vita. Scoprilo ora