Capitulo 32 - No Lago...

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* Ariana

Depois da noite maravilhosa que Andrês me proporcionou, acordamos cedíssimo e nos apresentamos ao nosso patrão "querido", realizamos nossas tarefas no estábulo e eu me socializei um pouco com o Diamante.

A tarde Andrês me chamou de canto.

- Ana você não sabe o que eu achei lá atrás do estábulo. Cochichou Andrês.

- O quê? Perguntei curiosa.

- Melhor te mostrar. Vem. Convidou ele me puxando pela mão.
Fomos para a parte de trás do estábulo.

- Veja. Apontou.
Era um barco pequeno de madeira já antigo e desgastado pelo tempo.

- O que tem de mais? É apenas um barco velho. Disse eu com desdém.

- Poxa que falta de imaginação Ariana. Reclamou ele.

- Ah é? E o que senhor imaginou fazer com esse barquinho? Perguntei com as mãos na cintura.

- Imaginei que nós dois podíamos dar uma voltinha de barco no lago.

Ok, essa idéia me soou legal, mas eu mantive minha postura cética.

- E essa coisa velha vai boiar? Não tem nenhum buraco? Perguntei desconfiada.

- Não tem Ana. Já verifiquei. Não seria legal dar uma volta no lago só nós dois? Disse ele sorrindo.

- E o senhor Papus vai deixar a gente se divertir numa boa? Duvidei.

- Eu sei que não, mas ele não precisa saber. Você pode fazer aquele feitiço de ocultar.

- Humm, não sei. Respondi em dúvida.

- Vamos lá gatinha. Disse ele me abraçando - Vai ser legal.

- Já que você insiste, eu concordo.

- Valeu amor. Disse ele me dando um selinho - Agora só falta achar algum remo...

- Andrês, você tá boiando?

- Por quê?

- Alôu, eu sou usuária da terra. Posso fazer um remo de qualquer árvore por aí.

- É verdade. Tinha me esquecido. Disse ele dando um tapinha na testa.

- Percebi. Mas o que eu quero saber é como a gente vai levar esse barco até o lago. Carregando?

- Agora quem tá boiando é você. Eu posso fazer uma bolsa de ar por baixo do barco para faze-lo flutuar até lá. Explicou ele.

- Uh! Legal.

- Mas antes é melhor você fazer aquele encanto para ninguém nos encontrar.

- Ok. Sorte sua que eu decorei.

Fiz o encanto prometido e logo depois Andrês levou o barco e eu levei os remos recém feitos por mim. Colocamos o barco na água e ele flutuou normalmente.

"Sem furos. Ainda bem".

Entramos no barco. Andrês atrás e eu na ponta.

Andrês começou a remar.

- Onde você aprendeu a remar, Andrês? Perguntei por curiosidade. Se fosse eu andaríamos em círculos. Confessei fazendo círculos no ar com o dedo.

- Pratiquei remo durante um tempo.

- Legal.

- Na verdade eu pratiquei vários esportes até que tive que parar por causa do treinamento com o Linus. Contou.

A filha da rainha - contos dos medium fairy. (Em Revisão) Onde histórias criam vida. Descubra agora