Capítulo 2

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Entretanto,  essa pessoa até então desconhecida por mim, tinha acabado por agarrar nos meus livros e levantar-se,  enquanto eu me tinha distraído com a sua presença. Decidi seguir os mesmos passos, levantei-me,  olhei para cima e vi literalmente o que esteticamente muitos consideram um deus grego. O homem à minha frente era extremamente atraente, tão atraente que era difícil acreditar no que os meus olhos e óculos me estavam a mostrar.  Os seus olhos eram umas espécies de esmeraldas verdes, o seu cabelo era um pouco comprido,  cacheado e coberto por um castanho. Ou ele era muito alto ou eu era mesmo muito baixa e posso acrescentar que cada detalhe nele era simplesmente perfeito.

— Perdes-te a língua? - sorriu mostrando as suas belas covinhas.

— Oh...Hm, desculpa. - senti a minha cara queimar.

— Para a próxima - entregou-me os livros e eu apanhei-os desajeitadamente - têm mais cuidado.

Ele foi embora e deixou-me no meio do corredor com todos aqueles livros nas mãos. Com tudo isto, deixei escapar um sorriso que não era habitual e senti uma enorme curiosidade em saber quem ele era e qual o seu nome. Mas a minha timidez foi maior que a curiosidade e ele desapareceu numa grande multidão de raparigas que olhavam-no de uma maneira atrevida. Sinceramente, eu não julgo nenhuma delas.

Misturei-me na multidão e retomei o meu caminho em direção à sala de aula. Naquele momento iria ter aula de matemática. Eu odeio matemática, equações nunca foram o meu forte. Para mim é a pior disciplina de todas. Como devem imaginar,  sou a típica boa aluna mas no que toca a matemática eu sou um completo desastre,  estude o quanto estudar. E como é óbvio, nada disto facilita o meu gosto por cálculos. Ou talvez seja o meu pobre gosto por números que consequentemente me leve a tirar maus resultados.

Entrei na sala e sentei-me numa mesa ao fundo como sempre, pois assim não dava tanto nas vistas, não sofria nas mãos de outras raparigas e era menos provável que me chamassem para responder ou fazer algo relacionado com a disciplina, fosse o que fosse. Pousei todas as minhas coisas em cima da mesa e sentei-me na cadeira. Enquanto retirava o material necessario,  olhei em direção à secretária do professor e fiquei surpreendida ao ver o deus grego e simpático que me ajudou a apanhar os livros do chão anteriormente.  Quando todas já estavam sentadas ele começou a falar.

— Bom dia meninas. O meu nome é Mr. Styles e eu serei o vosso próximo professor de matemática. Eu ficarei aqui definitivamente visto que o último professor teve um ataque cardíaco e não voltará a dar aulas pela sua idade. No entanto, o vosso professor anterior atualizou-me quanto à matéria que já foi dada,  ao que deve ser dado e ao que será dado. Então, espero que corra tudo bem e se tiverem qualquer que seja a dúvida relacionada com a matéria, não hesitem em questionar-me.

Ele parou de falar e começou a ver algo no computador e num livro que penso que seja de professor.

— Quantos anos você tem? -perguntou a Amanda com uma voz muito maliciosa. Revirei os olhos com o seu ato. Desde quando é que a sua pergunta está relacionada com a matéria que estamos a dar? Sim,  é verdade que estamos num colégio interno exclusivamente de raparigas, onde obviamente não há rapazes. Mas não entendo a necessidade de todas estas raparigas agirem como leoas esfomeadas quando existe um professor mais novo ou mais atraente.

— Isso é algo que não interessa menina...

— Amanda, Amanda Stewart, com muito prazer.

A maneira como ela falava irritava-me profundamente. Após algum tempo de aula, ele mandou-nos realizar alguns daqueles exercícios muito complicados com letras e números que eu odeio. Ainda não entendi e duvido algum dia vir a entender o porquê de sermos obrigadas a saber fazer tudo aquilo se muito provavelmente nunca vamos fazer no dia-a-dia no futuro.

— Ok meninas, vocês já tiveram tempo suficiente. Vamos fazer a correção.
— Eu não entendi uma equação Mr. Styles. Na verdade eu sou péssima a matemática, acho que vou precisar de explicações. - falou a Jessie, uma rapariga com quem partilho quarto com uma voz de meter nojo.

— Mas não foi isso que o último professor de matemática, o Mr. Robinson me disse. Você é das melhores alunas a matemática, menina Hansen.

Com as palavras do nosso professor, ela ficou com uma cara onde a raiva e o nervosismo por ter acabo de ser apanhada na mentira pairavam. O que fez com que eu risse interiormente.

— Aliás, pelo que eu vi no computador e pelo que o Mr. Robinson me contou, todas vocês têm a sorte de ser boas alunas a matemática. Excepto a menina Martin, que vai precisar de explicações. Por isso peço-lhe que no fim da aula venha falar comigo sobre isso antes de sair da sala.- o professor deu um sorriso simpático na minha direção e em seguida continuou a dar a aula.

Todo o conjunto de raparigas naquela sala ficou a olhar fixamente e com certa raiva para mim. Afinal eu seria a única a ter explicações com o Mr. deus grego. Isto vai ser...interessante.

My Hot and Sexy Teacher {H.S.} A EDITARDonde viven las historias. Descúbrelo ahora