My Hot and Sexy Teacher {H.S.} A EDITAR

Capítulo 22

Harry's P.O.V. On

- Tu ouviste, não foi? Tu ouviste a minha conversa com a Mrs.Parker.

- Harry, acorda. - falou uma das putas do Zayn que estava agora toda nua á minha frente enquanto eu estava sentado na cama de um dos quartos do clube.

Obviamente eu nunca levaria uma puta para casa.

Ela avançou para cima de mim mexendo a sua cintura em cima do meu membro com movimentos para cima e para baixo. Mas só conseguia pensar na última vez que estive com a Andrea.

- Eu devia ter desconfiado, não devia? Já espalhaste pelo colégio inteiro que a minha mãe está no hospital?

- Não eu nunca faria isso.

Claro que não, no que é que eu estava a pensar? Ela é diferente das outras.

- O que é que se passa contigo hoje? -falou com uma voz irritante enquanto olhava para o meu membro que não crescia. - Assim não consigo fazer o meu trabalho.

- Tu já estas tão aberta que nem consegues satisfazer um homem. -gargalhei com algum sarcasmo pelo meio.

- Será mesmo isso ou será que tu já não consegues ficar duro? - disse irritada.

- Tu nem sabes como eu fico duro com a Andrea. - sorri com estes pensamentos.

- Quem é essa?

- Uma rapariga muito mais bonita que tu. - disse rudemente e empurrei-a do meu colo.

Isso fez que ela caísse no chão e gemesse de dor.

- Otário de merda. Nem para seres usado serves. - ela disse com muita raiva.

Eu apenas ignorei-a e saí dali. Bati com a porta cheio de fúria. Não conseguia pensar em mais nenhuma merda, só nela.

- Então porque é que ouviste?

- Porque eu sou curiosa e no início pensei que tu fosses algo mais da Diretora. Só percebi do que se tratava e fiquei em chocada e preocupes. Eu passei o dia todo a pensar no que vocês podem estar a sofrer.

Gritei de raiva enquanto conduzia até ao meu apartamento. Uma senhora mais idosa no carro ao lado olhou para mim em desaprovação. Como se eu fosse a pessoa mais delinquente do mundo. Talvez sim talvez não. Mas a minha última conversa com a Andrea fez-me sentir como se eu fosse. Odeio-me por só conseguir pensar nela e nem conseguir fuder para esquecer.

- Como é que te passou pela cabeça que eu fodia com a Mrs. Parker? - gritei com repugnância. - E eu não preciso que tenham pena de mim porra.

- Não é pena, é preocupação Harry. Porque eu quero saber de ti e não sou como tu que te estás a fuder para o que eu sinto ou deixo de sentir. - gritou de volta.

Estas palavras ecoavam no meu cérebro inúmeras vezes, mesmo sem serem verdade. Encontrava-me já em casa, encostado á parede do meu quarto e sentado.

Cada vez que olhava para a cama, as imagens da nossa noite vinham-me á cabeça.

Principalmente aquelas em que ela dormia angelicalmente ao meu lado coberta pelos lençóis brancos.

O meu telemóvel vibrou. Com alguma esperança de que fosse a Andrea eu tirei-o do bolso rapidamente. Mas afinal era só uma chamada do Zayn. Atendi mesmo sem vontade alguma.

- Onde foste? Soube que não a fudeste. O que aconteceu?

- Zayn, deixa-me em paz. - falei mais rude do que queria ser.

- A que se deve esse mau humor? - começou a rir descaradamente.

- Deixa-me em paz. Vai-te fuder. - gritei e atirei o meu telemóvel contra uma das paredes.

Ele desfez-se completamente em pedaços quando chegou ao chão e parou de funcionar.

Mesmo assim não conseguia parar de pensar na Andrea. O seu rosto, as suas expressões faciais, o seu sorriso não me saía da cabeça e eu nem sabia porquê.

Ela tinha a ideia errada que eu não me preocupava com ela e isso incomodava-me, tal como o facto dela saber que não é a única. Essa última parte é parcialmente verdade mas causa-me um grande incómodo. Eu fui muito impulsivo, não devia ter dito nada do que disse. Eu sei que ela não é como as outras, eu sei que posso confiar nela e que a sua preocupação era genuína.

Ela pensa que eu estou a usá-la e realmente isso tem algum fundo de verdade. Eu sempre quis usá-la desde aquele momento em que a vi atrapalhada naquele corredor. Tudo nela me excita mas também me conforta de uma maneira que não consigo explicar.

O tempo que eu tenho passado com aquela morena baixinha fez-me questionar tudo. Como eu sou, o que sinto por ela... Sei que não somos absolutamente nada e talvez seja melhor assim mas ela tornou-se mais importante do que deveria.

- Desculpa por ter gritado contigo.

- Não Harry, eu vou embora. Se quiseres falar comigo sobre a tua mãe telefona, envia mensagens mas neste momento eu preciso estar sozinha.

Levantei-me e apanhei o meu telemóvel e montei-o. Felizmente ainda funcionava. Sei que é egoísta da minha parte ligar-lhe quando ela disse explicitamente que queria estar sozinha mas não hesitei. Quando dei por mim estava a marcar o seu numero.

- Olá. - disse com uma voz cansada.

- Estás bem?

- Sim.

- Eu liguei porque...Eu preciso de ti.

- Fala, estou a ouvir.

- Eu...

- Sim? - notei alguma ansiedade na sua voz.

- Esquece. - suspirei nervoso.

- Agora quero saber. Diz. - falou num tom autoritário.

- Esquece, tu queres estar sozinha.

- Queres estar comigo?

- Sim, por favor.