The Game Started

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Louis pov.

Meu nome é Louis Tomlinson, moro em Doncaster e tenho um grande poder aquisitivo, sou um dos melhores alunos da minha escolha, popularidade é o que eu mais tenho, as pessoas estão sempre ao meus pés, tenho vários amigos também, ótimos amigos. Servem bastante para contar o que anda acontecendo na escola.

Eu sou o que as pessoas chamariam de metido, riquinho, filho de papai. Eu sou isso, realmente, e ter meu nome na boca do povo, sendo por coisa boa ou ruim, é a melhor coisa para mim. Minha reputação, em todos os casos, deve ser a mais alta possível.

Eu acho que realmente deveria escrever um livro sobre a minha pessoa, afinal, meu nome um dia vai estar na boca de todo o mundo, eu tenho absoluta certeza disso. Quando eu tiver tempo para escrever, eu o faço, afinal, as festas da aristocracia de Doncaster e a escola ocupam bastante meu tempo.

O despertador soou pelo quarto me acordando de meus pensamentos. Eu sempre acordo meia hora antes dele apitar, só para ter certeza de minha pontualidade. Segui para o banheiro e fiz minha higiene matinal, penteei meus cabelos e passei um pouco de base para esconder as minhas olheiras, saindo do mesmo em direção ao meu closet atrás de meu uniforme, que sempre se localiza na primeira gaveta ao lado da parte de roupas sociais.

Vesti a blusa social branca, a gravata azul marinho, o blazer e as calças sociais, azul marinho também, para variar, e os meus sapatos sociais pretos. Sai do quarto dando de cara com o corredor luxuoso que dava acesso aos quartos de minha casa: cheio de pinturas dos mais renomeados artistas com os mais altos preços, com algumas poltronas francesas no final do corredor ao lado de uma mesinha italiana.

Desci as escadas em direção ao hall, quase no mesmo estilo do corredor, virei a direita para ir para a sala de refeições.

Daniel, meu padrasto e Johanna, minha mãe tomavam café da manhã calmamente, sem presença das minhas outras quatro irmãs, Felicité, Charlotte e as gêmeas, Phoebe e Daisy.

Me sentei na mesa e coloquei um cacho de uvas com algumas rodelas de maçã.

- Então, Louis, como estão as expectativas para o seu último ano? – ele perguntou e eu dei um sorriso:

- As melhores impossíveis: continuar com o cargo de melhor aluno da escola e conseguir minha vaga em Oxford! – falei triunfante. Eu iria conseguir.

Dan sorriu para mim e Jay beijou minha bochecha. Assim que terminamos o café, me dirigi para meu quarto para escovar os dentes e depois desci em direção ao carro de mamãe. Ela que me levava para a escola já que eu não tinha completado meus 18 anos, ainda.

Assim que ela parou, disse:

- Boa sorte nesse nesse ano, meu amor. – ela falou me dando um beijo na bochecha.

- Você sabe que eu vou superar suas expectativas, mamãe. – falei sorrindo.

- Você sempre supera. – ela disse e por fim, dei a ela um aceno com a cabeça e sai do carro. Assim que pisei os meus pés na escola, uma onda de alunos vieram me cumprimentar, afinal, quem não quer falar comigo? Algumas pessoas, talvez, mas elas são insignificantes. Cumprimentei todos educadamente, então dei minha atenção especial à um par de olhos azuis e cabelo artificial.

- Olá, mate. – Niall Horan, de origem irlandesa, mas veio para Doncaster com 10 anos. Sua família é dona de várias multinacionais que estão espalhadas por toda a Inglaterra, o que faz dele um garoto rico, já que vai se formar em administração e então começar a cuidar dos negócios da família. Ele é uma pessoa alegre e seu sorriso contagia.

- Olá, como foi as férias? – falo sorrindo e ele sorri de volta, começando a contar sobre a sua viagem até a Irlanda na casa de seus avós, além de várias festas dos amigos de negócios dos seus avós.

Começamos a andar juntos pelos corredores atrás de nossos armários, que por coincidência, são um do lado do outros. Quando chegamos nos armários, comecei a arrumar meu material escolar para o cansativo dia de hoje. Eu estava bastante entretido no fato de Niall ter ido a uma festa de gala em Londres semana passada quando uma voz amigável soou atrás de nós.

- Olá, amigos. – Liam Payne, cabelos e olhos castanhos, mediano no quesito rendimento escolar e condição financeira e bom de conversa. Ele era uma ótima pessoa para conversa e entre várias qualidades que ele tinha, mas a única coisa que eu não gostava era o fato de ele se envolver com o Zayn, que é totalmente ligado a Nicholas Grimshaw e Harry Styles.

O fato de isso ser ruim? Bem, Harry Styles, junto com Zayn e Nicholas eram os badboys que não querem nada com nada na escola. Eu simplesmente sinto nojo de pessoas como os três. Ainda conseguem ter popularidade... Mas como a minha? Nunca. Ah, eles estão inclusos nas pessoas insignificantes que não querem falar comigo, já que Harry não me suporta.

- Olá. – falei e fechei meu armário.

Niall também o cumprimentou e o perguntou como foram a férias. O mais esperado para pessoas das classe social dele: ficar em casa e sair de vez em quando com amigos. Niall e ele continuavam em uma conversa sobre séries que eu já nem acompanhava mais e comecei a seguir pelo corredor ao lado deles.

Foi quando eu o vi. Cabelos cacheados e olhos verdes, a camisa social da escola um pouco desabotoada, uma calça skinny e botas de couro. Totalmente fora das regras da escola! Ele usava um óculos aviador e andava "causando" pelo corredor, seguido de várias garotas e garotos que babavam por ele. Patético!

Virei o rosto quando ele passou por mim, que fez questão de esbarrar no meu ombro fazendo com que eu derrubasse os livros que estavam nas minhas mãos. Eu não ia deixar isso desse jeito, ah se vou!

- Ei, sabe por onde anda não? – gritei e ele parou. Se virou para mim e tirou os óculos, me dando completa visão de suas íris verdes. Quase perdi o meu foco, quase.

- Eu ando por onde eu quiser, tampinha. – ele disse com um tom de divertimento, já se virando para ir embora.

- Então junte os meus livros que você jogou no chão, que eu não sou eu que limpo as merdas que você faz! – aumentei o tom de voz para que ele me ouvisse.

- Você não manda em mim! – ele falou brincalhão. Para ele, tudo é uma brincadeira!

- E eu não sou qualquer um para que você chegue e faça o que bem quiser com as minhas coisas. Junte. As. Minhas. Coisas. – a última frase eu falei pausadamente. Nem percebi que as pessoas ao nosso redor estavam em completo silêncio, atento para nós.

- Eu já disse, você não manda em mim. – dessa vez ele disse com seriedade. – Vá atrás de outro que faça os seus gostos, tampinha.

E assim ele se virou, mas antes, peguei o caderno que eu havia acabado de comprar e lancei nele, o acertando nas costas, fazendo com que todos fizessem um O com a boca.

Juntei minhas coisas e voltei a minha direção anterior como se nada tivesse acontecido. Eu conseguiria comprar um novo caderno hoje mesmo.

- Você acha que isso acabou? – ouvi ele dizer. – O jogo acabou de começar, Tomlinson.

Claro que não acabou, o jogo estava apenas começando e eu não deixaria ele vencer.

Aqui estou eu superando as expectativas da minha mãe novamente...

Game On // Larry StylinsonМесто, где живут истории. Откройте их для себя