Quando tudo ia bem...

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Sábado
Acordei tomei um banho demorado, coloquei um vestido soltinho e fui pra cozinha. Murilo não estava na cama nem na cozinha estranhei mas pensei que ele pudesse ter ido comprar algo na padaria me acalmei e fui fazer o café da manhã, preparei uma salada de frutas e panquecas pois sei que ele adora. Sentei para esperá-lo e até agora nada já se passaram 1 hora desde que fiz o café, resolvi ligar estava muito preocupada, só dava caixa postal aí meu desespero aumentou até perdi a fome, fui me deitar na sala pra assistir tv e esperar ele dar notícias acabei pegando no sono. Acordei com alguém me chamando:

Mu: Acorda Hellen temos que conversar

Eu: Claro, sobre o que?

Mu: Sobre eu ter um filho com uma mulher da Europa

Nesse momento não existia chão eu estava me sentindo tonta como se alguém tivesse me dado uma surra estava completamente sem fala!

Eu: Como assim Murilo, me explica isso.

Mu: Fiquei sabendo hoje logo pela manhã ela me ligou ,não sei como conseguiu meu número, e me disse que precisávamos conversar marquei com ela na padaria e fui chegando lá ela estava com um menino de uns 5 anos do lado dela e disse que era meu filho eu não acreditei na hora e disse que precisamos fazer DNA ela concordou e marcamos pra semana que vem.(Falou com uma expressão triste)

Eu:Tudo bem mas se ele for seu filho o que nós iremos fazer?

Mu: Independente do resultado quero que saiba que você é o amor da minha vida é sempre vai ser e eu vou assumir o filho mas não vou manter contato com ela apenas com ele pode ficar tranquila.

Assenti e fui para o quarto precisava pensar um pouco, bem difícil eu ficar tranquila com uma bomba dessas em cima de mim eu queria ser a mãe dos filhos do Murilo queria dar a ele  o prazer de ser pai. Fiquei pensando até que adormeci novamente.

Na semana seguinte o Lorenzo havia chegado para arrumar as coisas na casa nova e eu fui ajudá-lo enquanto o Murilo havia ido fazer o teste de DNA. Eu e Lorenzo nos divertimos muito e colocamos a conversa em dia o que não fazíamos a bastante tempo, nós terminamos r fomos tomar um sorvete no shopping mais próximo, chegando lá escolhemos o sorvete e fomos nós sentar e ele disse:

Lo: Tenho saudade de quando nos estudávamos na mesma escola éramos jovens...

Eu: Também tenho saudade apesar de você não falar comigo naquela época.

Lo: Eu tinha vergonha, você sempre foi a mais inteligente da turma. 

Eu: E você o mais conhecido da escola.

Lo: Mais isso não significa nada hoje em dia.

Eu: Verdade tudo aquilo ficou pra trás.

De repente Lorenzo arregala os olhos pra trás de mim e quando eu me viro pra ver não acredito...

Murilo tomando sorvete e sorrindo com a provavelmente nova "família" dele. Fiquei com muita vontade de chorar e Lorenzo percebeu pagou o sorvete e me levantou foi quando Murilo me viu e ia vir até mim só que fui mais rápida e cheguei no carro com o Lorenzo sem que ele conseguisse nos alcançar. Lorenzo dirigiu sem rumo era o que eu mais precisava naquele momento e ele parecia saber disso ficamos um tempo calados até que ele quebrou o silêncio:

Lo: Esta tudo bem Hellen?

Eu: Esta sim!(forcei um sorriso falso, não estava nada bem)

Lo: não parece que você está bem, quer ir pra algum lugar?

Eu: Vamos em um parque e só ir reto que mais à frente a gente vê ele.

Ele assentiu e voltamos a ficar calados. Eu comecei a lembrar deles e o que consegui lembrar foi que ela era uma moça linda e o menino parecia muito com  o Murilo o que me deixa triste por um lado e feliz por outro pois eu queria dar o primeiro filho a ele e por outro lado ele sempre quis ter um filho então fico feliz mas tenho medo de que ele me deixe e eu não vou aguentar isso dói demais só de imaginar outra pessoa o fazendo feliz uma pessoa que não seja eu!
Chegamos no parque e ficamos andando calados e ele me abraçou por trás me dando sensação de conforto de ombro amigo eu não queria chorar mais acabei derramado as lágrimas que teimaram em cair ele disse:

Lo: Chora, chora mesmo chora tudo que têm pra chorar é bom pra te deixar mais leve dessa dor desse peso e quero ue saiba que sempre vou estar aqui com você pode contar comigo!

Eu apenas assenti não tinha forças nem pra falar só conseguia chorar mas era bom saber que tinha ele comigo pra ajudar nesse momento tão difícil. Nos sentamos em um banco e ele foi comprar um algodão doce pra mim me senti uma criança super feliz quando ganha um doce e comi sozinha sem dar um pedacinho pra ele.
Começou a escurecer e fomos pro carro eu não queria ir pra casa pelo menos não naquele momento até desliguei o telefone que não parava de tocar e mensagens que não paravam de chegar decidi ir pra casa dos meus pais pois assim teria sussego essa noite e amanhã conversaria com mais calma e com a cabeça fria sem precipitar as coisas.

O filho da patroa(concluído)Where stories live. Discover now