Capítulo 3

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Acordo com a campainha tocando sem parar, desso as escadas com cuidado para não cair. Assim que chego na sala ascendo a luz e me arrependo depois de ter aberto a porta. Adrian estava lá.

- Temos que conversar. - Ele disse em tom sério.

- Agora não da, eu estou atrasada.

- Atrasada para que?

- Não é da sua conta, só estou atrasada e você está me atrasando ainda mais. - Digo já com raiva.

- Aquele dia, você não devia ter fugido. Eu fiquei te procurando durante uma hora. - Ele disse com os punhos cerrados.

- O que você queria que eu fisese? Que ficasse lá como se nada tivesse acontecido? Sinto muito mas aconteceu, e eu não quero ficar perto de você agora. - Percebo que estou gritando e comesso a andar para me acalmar um pouco.

- Não grita comigo. Estamos namorando a meses e você sempre foge de mim.

- Agora você é a vítima? Deixa só eu te lembrar de uma coisa você quase me estrupou. - Estou gritando de novo, droga tenho que me acalmar.

- Talvez se você não fosse tão dramática eu não precisaria fazer isso.

- Dramática por que? Porque eu tenho respeito por mim mesma, porque não sou como as outras garotas que você já namorou..?

Ele veio rapidamente em minha direção e eu desviei fazendo com que ele caísse em cima da mesa se centro. Ele me olha com mais raiva do que antes e segura meu braço com força, eu estava de olhos fechado quando senti seu aperto diminuir. Olhei para o lado e vi Arthur batendo no Adrian como se ele não fosse nada.

- Para, já chega ele já entendeu. - Estava puxando o braço de Arthur mas ele me empurrou.

- Arthur, para. Por favor.

Ele parou e levou Adrian até a porta falou alguma coisa para ele e veio em minha direção. Ele me envolveu fortemente em seus braços.

- Tudo bem, ele não vai mais fazer nada com você eu juro.

- Eu estou com medo. - Digo chorando.

- Tudo bem, eu cuido de você. - ele me pegou no colo e me levou até meu quarto, deu um beijo em minha testa e saiu.

Ele me deixou sozinha? Logo agora? O medo volta e eu não consigo parar de olhar para a porta. Estou apavorada, não acredito que Arthur me deixaria sozinha aqui em uma situação como essa.
...
Acordo com o barulho da porta do meu quarto. Me levanto rapidamente da cama e pego uma caixinha de madeira onde eu guardava algumas maquiagens, acessórios... E jogo na pessoa que estava entrando.

- Droga. - Arthur chinga baixinho.

- Me desculpa... - Digo me sentindo uma idiota.

- Tudo bem. - Ele diz com a mão na cabeça. Caramba, eu tenho uma mira muito boa, como uma ninja.

Ele acende a luz do quarto e vem em minha direção, senta em minha cama e fica analisando meu quarto. Ele olha cada canto.

- você está melhor?

- Sim, só estava assustada. - Digo um pouco receosa.

- Quem é aquele cara?

- Meu ex namorado.

- Quando terminaram?

- Sexta. Aquele dia na festa... Ele tentou me forçar a beber e quando eu não aceitei ele me seguiu até o banheiro e tentou...

- Eu vou matar ele. - Arthur diz com os punhos serrados e uma postura rígida.

- Tudo bem, ele não conseguiu fazer nada...

- Não importa, ele tentou. - Arthur grita.

Tomei um susto com sua reação. Nunca o vi tão irritado.

- Desculpe. - Ele diz vindo em minha direção e me deita na cama, logo se deita do meu lado. - Dorme um pouco, vou ficar aqui. Nada vai acontecer com você.
...
Acordo e percebo que estou com a cabeça deitada no ombro de Arthur. Ele parece estar dormindo pois a respiração está calma como a de uma criança. Levanto cuidadosamente para não acorda-lo e vou para o banheiro.

Depois de tomar um banho demorado e pensar em tudo que aconteceu hoje decido acordar Arthur e fazer alguma coisa para comermos.

- Ei, acorda. - Falo mexendo no braço dele que logo resmunga alguma coisa e coloca o travesseiro na cabeça. - Acorda. - Grito e dou um tapa nele.

- Ta bom, qual o problema? Tem alguém aqui? - Ele pergunta assumindo uma postura protetora.

- Não, mas eu estou com fome já que dormimos o a tarde toda.

- Eu também estou com fome, mas não sei cozinhar. - Ele olha para mim fazendo eu perceber que eu terei que cozinhar.

- Não quero cozinhar, não estou com cabeça. Estou com preguiça.

- então você tem duas opções.

- Quais? - Pergunto e um sorriso lindo se forma em seus lábio.

- Vamos a um restaurante ou pedimos uma pizza.

- Pizza. - Digo sem sombra de dúvidas, quanto mais eu puder evitar de sair de casa melhor.

- Tudo isso por que não quer ser vista comigo?

- Não, só prefiro pizza.

Ele sai do quarto e eu fico atualizando minhas redes sociais. Arthur volta depois de meia hora com uma pizza. Só o cheiro já estava me dando água na boca. Depois se comermos uma pizza inteira ficamos conversando até 4;30 da manha.
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Oi pessoal, primeiramente eu quero pedir desculpas pela demora estava sem criatividade.
E eu gostaria de saber o que estão achando da história? O que acham da Amber e do Arthur? Comentem adoraria responder os comentários e não esquece de votar.
Esse na capa é o Adrian.
Bjs.

O Insuportavel Do Meu VizinhoWhere stories live. Discover now