Cap 3 Me chamo Antony

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Depois que saiu do trabalho,pegou o carro e se dirigiu para o endereço onde acharia Gregório.
Ficava em um dos bairros humildes da cidade,Lost Cowtrie Evil,Clear não costumava andar por aquelas bandas,o local do endereço era uma casa no final da rua a única que possuía um primeiro andar,Clear estaciou o carro em um local segurou e quando ia atravessar o quarteirão foi surpreendida por uma bicicleta que vinha no sentido contrário em toda velocidade,a garota não conseguiu se esquivar a tempo e foi atropelada caindo no chão,o ciclista maluco caiu mais na frente,Clear sentiu-se zonza,havia batido a cabeça e a bicicleta estava encima dela.

-Ou não.-Disse o rapaz se levantando olhando para Clear:-Pobrezinha,tá toda arranhada...

-Eu estou bem.-Clear murmurou.

-Talvez não ande nunca mais.-O rapaz lamentou.

-Não precisa exagerar.-Clear interveio.

-Minha bicicleta!-O rapaz exclamou para a surpresa de Clear,levantando a bike conferindo nervosamente se ela estava arranhada,lutando em seguida com um cão que havia pegado a pizza que havia caído a alguns metros de distância,o animal havia cravado os dentes nela e o rapaz quase caiu puxando-a de volta,colocando em seguida no bagageiro da bicicleta e a escorando cuidadosamente em uma árvore,para depois estender a mão para Clear se apoiar e levantar.

-Obrigada.-Ela agradeceu,limpando a poeira do vestido,quando olhou para o jovem de perto,viu que ele tinha ótima aparência,moreno,olhos verdes e um sorriso encantador,usava um boné e farda,era um entregador de pizza.-A moça está bem?-Perguntou.

-Acho que sim.-Clear assentiu.

-Não quer ir no hospital pra ver se tá tudo bem mesmo?

-Não é preciso,estou bem.

-Desculpe a trombada moça,a bicicleta esta sem freio,me perdoe eu sou um idiota.

-E é mesmo,mas tudo bem.

-Sou Antony Mcnessi.-Ele estendeu a mão pra comprimentar Clear.

-Sou Clear Wilson.-Clear apertou a mão dele e ficaram se encarando por alguns segundos.

-Oiii!-Antony acenou na frente do rosto de Clear.

-Oque está fazendo?-Ela perguntou.

-Dando tchau pra mim mesmo no reflexo dentro do seu olho.-Antony explicou.

-Ah,então até mais Antony.-Ela se despediu o deixando a ver navios.

Chegando na casa,tocou a campainha,segundos depois alguém abriu a porta.

-Em que eu posso ajudar?-Perguntou uma velha muito baixa de cabelos brancos e óculos na ponta do nariz.

-Eu gostaria de falar com o detetive Gregório Jonhson por favor.-Clear falou.

-Pode entrar.-A velha assentiu,e Clear adentrou a casa.

Era uma casa caindo aos pedaços,igualmente aos móveis,a velha se sentou no sofá antiquado com uma mesa na frente,cheia de papéis.-vou ligar para o sr.Jonhson e ver se ele pode lhe atender agora.-Falou pegando o telefone.

-Certo.-Clear assentiu.

-Oxe,ele não está atendendo.-A velha estranhou,colocou o telefone no gancho,tirou e ligou novamente.-Atende não,onde peste tá com os ouvidos,ele não atende moça.-Se dirigiu a Clear:
-Não quer subir lá em cima e ver oque aconteceu?

-Oxe,mais isso é trabalho pra senhora que é secretária dele.-Clear retrucou.

-Eu sei mais é que minhas varizes doem quando subo essas malditas escadas,dá um desconto vai.-A velha implorou juntando as mãos.

Meu Padastro é uma PesteWhere stories live. Discover now