Capítulo 5

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"ESSA OBRA PODE-SE ENCONTRAR ERROS E TALVEZ FRASES SEM SENTIDO. ESTOU REPOSTANDO IGUAL FOI ESCRITA HÁ ANOS ATRÁS E SEM REVISÃO! ENTÃO NÃO RECLAMEM COM OS ERROS PRESENTES!"

  CAPÍTULO 5

Acordo com o pato esganado e por pouco, não jogo meu celular na parede para fazer esse maldito pato calar, suspiro de alivio ao perceber que acordei antes de quebrar meu amado celular. Sento e fico entre acordar e continuar dormindo, bocejo e me espreguiço e volto a ficar na mesma de antes curvada com os ombros caídos. Então lembro que tenho de estar as sete horas da manhã na casa do Senhor Palmert, levanto correndo que nem louca e caio tropeçando na merda da coberta.

– Droga! — grito quando levo o tombo — Jesus, quando vou poder agir normalmente sem apreciar o chão?

Me levanto e vou direto para o banheiro tomar banho, preciso estar pelo menos acordada ao chegar lá.

– Meu Deus que me ajude! — resmungo ao perceber que o maldito chuveiro queimou e agora água gelada caí em cima de mim "ainda espero o pior do dia", fico pulando que nem louca durante o banho para ver se a água gelada passa, "deve mesmo".

Me arrumo correndo – quando digo correndo é correndo mesmo – chamo um táxi pois sei que vai demorar e começo a me vestir, visto uma calça preta e uma blusa de mangas azul escura, amarro meus cabelos em um rabo de cavalo e arrumo a minha bolça, olho no relógio e marca seis e meia. Meu Deus, vou chegar a tempo nunca! Isso só pode ser um aviso de que tenho que voltar para minha cama e desistir desse emprego.

Não leva dez minutos e o táxi chega, acho estranho pois eles nunca chegam rápido assim, pego minhas malas que vou levar e vou ao encontro do táxi. Já dentro do mesmo eu passo o endereço, o taxista me olha com cara de bunda e franzo o cenho dando de ombros. Chego no horário certinho pelo milagre que seja e pago o taxista agradecendo-o, pego minhas malas sem a ajuda desse bundão que nem levantou a bunda para me ajudar.

Quando olho o lugar meu queixo cai, isso não é uma casa, isso é uma mansão. Agora posso entender o olhar do pobre taxista mal-educado, antes de ir até os portões, fecho os olhos e faço uma pequena oração.

"Mamãe, me proteja nesse emprego e me ajuda a me encaixar aqui, fica sempre ao meu lado e nunca me abandona, te amo para toda vida."

Quando abro os olhos sinto um vento gelado passar por mim e sei que isso é uma confirmação da minha oração, solto um sorriso e vou ao portão, aperto o interfone uma voz grossa fala.

– Tem código de acesso?

Código? E isso lá é algum filme de ação, onde aqueles agentes secretos tem que falar em códigos?

– Sou Elise Cortez, a-a nova ba... — Não termino nem de gaguejar direito e os portões se abrem me fazendo dar um pulo para trás de susto, suspiro e entro um pouco com receio. Será que vou encontrar algum guarda com uma metralhadora nas mãos?

Uma estrada de pedras leva até a entrada da casa, olho ao redor e fico maravilhada com a paisagem, um enorme jardim ficava no meu lado direito, abro um sorriso e fico imaginando como deve ser incrível morar aqui, olho para o lado esquerdo e vejo uma fonte caindo uma cascata de água, e mais árvores mais a frente, não posso negar é perfeito essa mansão olho para frente e vejo o quão grande ela é. Dois andares e com as janelas em vidro indo do chão ao teto, mas não dá para ver por dentro cortinas brancas cobre elas.

Quando finalmente chego na entrada e ia bater na porta, um homem com um terno e luvas brancas abre a porta para mim com um grande sorriso no rosto. Começo a rir por dentro pois não achei que existisse mordomos assim no mundo de hoje.

Uma Babá Inexperiente - Indisponível em SetembroOnde as histórias ganham vida. Descobre agora