Uma Babá Inexperiente - Indisponível em Setembro

Capítulo 9

"ESSA OBRA PODE-SE ENCONTRAR ERROS E TALVEZ FRASES SEM SENTIDO. ESTOU REPOSTANDO IGUAL FOI ESCRITA HÁ ANOS ATRÁS E SEM REVISÃO! ENTÃO NÃO RECLAMEM COM OS ERROS PRESENTES!"

CAPÍTULO 9

Depois do ocorrido mais cedo, o Luke passou a me evitar e sempre que o via eu ria da sua cara, não tem como não rir o menino cagou de medo e ainda está cagando de medo.

Mesmo sabendo que o que fiz foi errado, que Deus me perdoe e ninguém descubra isso. Eu precisava fazer ou ele ia ser minha maior dor de cabeça aqui.

Enquanto víamos um filme na sala sem a presença do Luke o mais velho, Thomas me pergunta um pouco desconfiado.

– Lise porque Luke fica assustado quando te vê?

– Não sei Thom, depois pergunto ele o motivo... — murmuro com quem não sabe de nada, Deus peço perdão de novo.

– Ele parece com medo, você disse algo que o assustou? Luke raramente fica com medo de alguém a não ser papai! — fiquei surpresa com sua observação, Thomas é esperto e parece reparar em tudo, mas desconversei e disse que deve ser apenas porquê sou a nova babá. Ele não se deu por convencido, mas aceitou, por sorte ele deixou quieto, já estava até suando de nervoso aqui.

Se eu olhei a lista dos horários das crianças? Pode ter certeza que não! Eu deixei em meu quarto e esqueci de olhar, vamos fingir que olhei e estou seguindo a lista por enquanto.

Mary aparece e anuncia a chegada do Dante, me recuso a chama-lo de Senhor "só chamo ele pelo nome em pensamentos, sou nem louca em pular as formalidades com meu patrão", levantamos rápidos e arrumamos nossas bagunças na sala, claro que eu avisei eles que o pai deles não poderia saber pois era "contras regras", eles concordaram e fomos para sala ver desenhos. Luke não vai falar tenho certeza, coitado estou até com dó dele "mentira não estou com dó alguma dele" , como Mary me instruiu, esperamos o Dante na sala principal. Luke apareceu logo depois, mas fez questão de não ficar perto de mim, olho pra ele e sorrio o fazendo encolher e olhar para baixo. Mas não passa despercebido pelo o olhar observador de Thomas.

Garotos de sete anos são tão observadores assim?

Dante abre a porta e ao ver seus filhos, apenas lança um singelo sorriso. Ele olha para mim e sorri antes de pegar a Cabelos de ouro no colo e segue para a sala de jantar junto com o pentelho e Thom atrás, como Mary me informou outra vez, eu fui direto para a cozinha. Ela havia me dito que quando o Dante aparecesse para almoçar, eu não poderia beirar. Pelo menos ele ainda não sabe nada sobre meus antigos empregos, quero nem imaginar quando ele descobrir. Chego na cozinha e vejo quem eu mais tomei ódio no meu primeiro dia, Cristine.

– Olha se não é a cobaia das crianças! — sua voz de deboche me irrita, juro que se eu tiver chance, cuspo no prato dessa bruaca.

– O que disse? Desculpa, mas não compreendo falas de cobras venenosas! — vejo ela se surpreender, Carlos dá uma tosse disfarçada e isso só irrita a Cristine.

– Acha que vai durar aqui? Coitada mal sabe que será demitida. Se liga, esse lugar será seu pior pesadelo. — ela fala e faço de desentendida a ignorando, melhor que dar trela na provocação e pernoitar nessa bobeira.

Carlos serve o prato pra mim e agradeço me sentando de proposito na frente da Cristine.

– Querida, cuidado está escorrendo veneno aqui... — falei limpando o canto da boca, ela me olhou irritada e completei — Não vá deixar pingar no seu prato e você engasgar com o próprio veneno!

Mary aparece se sentando ao meu lado e perdida com o rumo da nossa conversa. E eu que falei que não ia dar continuidade nas provocações dela, acabei me contradizendo.

– Se sabe que está escorrendo, então deveria tomar cuidado! — exclama irritada e percebo o tom ameaçador.

Ui, uma ameaça, amo quando víboras tentam me atingir. Joy ia amar participar dessa cena, devo me lembrar de dizer para ela, em troca vou receber dicas de como matar uma cobra, pisar na cabeça sempre é a melhor solução.

– Meninas respeito por favor! — Mary tenta botar ordem e me calo por respeito aos outros.

Meu silêncio não agradou nem um pouco a Cristine, pois largou os talheres de forma bruta fazendo um barulho alto e olhamos para ela um pouco surpresos com seu surto e apenas esperei a próximo ato dela, amo atuar com Cobrine, entenderam? Cristine + cobra= Cobrine.

– Você que me ouve, não vai durar nem uma semana aqui. Senhor Palmert irá te demitir sua vaca! — sua voz saiu um pouco alterada e olhei para ela com a minha melhor cara de "foda-se seu estouro".

Tenho certeza que minha presença aqui a incomodou pois quem em sã consciência ficaria irritada com alguém e começa a ameaçar ela sem motivos algum? Tenho de lembrar que além de perguntar sobre o sorriso cumprisse de manhã com o Thomas, devo saber por quê Cobrine não foi com minha cara linda.

– Me dê uma ótima explicação para poder demitir a Elise, Senhorita Cooler ? — Ouvimos uma voz grossa e poderosa se espalhar pela cozinha.

Eita, que a vaca foi pro brejo, parece que a Cobrine se ferrou.